«La
verdadera explicación de la disfunción de Israel es el populismo y
no una supuesta inmoralidad. Durante muchos años, Israel ha estado
gobernado por un hombre fuerte populista, Benjamín Netanyahu, que
es un genio de las relaciones públicas, pero un primer ministro
incompetente. En repetidas ocasiones ha primado sus intereses
personales por encima del interés nacional y ha forjado su carrera
dividiendo a la nación contra sí misma»
LOS israelíes estamos tratando de entender lo que acaba de golpearnos. Al principio comparamos el desastre actual con la guerra de Yom Kippur en 1973. Hace 50 años, los ejércitos de Egipto y Siria lanzaron un ataque por sorpresa e infligieron a Israel una serie de derrotas militares, antes de que las Fuerzas de Defensa de Israel (FDI) se reagruparan, recuperaran la iniciativa y revirtieran la situación. Pero a medida que surgían más y más historias e imágenes horribles sobre la masacre de comunidades enteras, nos damos cuenta de que lo que ha sucedido no se parece en nada a la guerra de Yom Kippur. En los periódicos, en las redes sociales y en las reuniones familiares, la gente hace comparaciones con las horas más oscuras del pueblo judío, como cuando las unidades asesinas móviles de los Einsatzgruppen nazis rodearon y asesinaron a
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14/10/2023
24/04/2023
14/12/2019
A panca das petições
Decorre uma petição pela destituição do
deputado Ferro Rodrigues da Presidência da Assembleia da República. À hora em
que por lá passei, os ‘encanitados’ eram mais de dezassete mil. É manifesto
que os peticionários não consultaram o clausulado da Constituição da República nem
o Regimento da Assembleia da República; é manifesto porque, caso o houvessem
feito, facilmente concluiriam pelas (suas) tristes figuras e, suponho, não fariam
gala pública da sua cretinice ou pior, garotice.
Esta gente ‒
tal é a força do atavismo! ‒ nada enxerga além ou
acima do foro paroquial ― como se assuntos destes fossem semelhantes às exigências de
destituição de um presbítero qualquer por ter desembravecido a alma de uma obstinada
ovelha ou cadela no cio.
Escrito/Editado por
David R. Oliveira
21/11/2019
Lições de Mestres
“Não foram os doutos que deram a cara. Esses deixaram-se contagiar pelo ‘sarampo’ e, em nome das ideias novas, deixaram-se rapar. Os que salvaramEspanhaforam os ignorantes, os que não sabiam ler nem escrever...O único papel decoroso foi representado pelo povo ignorante que um artista tão ignorante e genial como Goya simbolizou no homem ou fera que, braços abertos, peito saído, desafiando com os olhos, ruge diante das balas que o assediam.”
Ángel Ganivet in Granada La bella
Escrito/Editado por
David R. Oliveira
25/07/2019
Abreviações
Quem convida Jorge Coelho a
discorrer sobre incêndios, num Telejornal, não tem intenção de acrescentar um
iota ao assunto. Desfiou um rosário de trivialidades — “os incêndios não vão acabar acabarão…, as alterações climáticas…, o despovoamento do ‘interior’…,
ninguém faz num ano o que não foi …, as
percas perdas…”.
Abreviando, «Habituem-se.»
O insigne Pedro Nuno Santos, ministro do Planeamento e das Infra-estruturas, o rapazinho que pôs os 'prussianos' em sentido, no decurso do fiasco negocial com os camionistas de ‘matérias
perigosas’ disse aos jornalistas “Temos todos de nos preparar. Era avisado abastecer para enfrentar o que
vier a suceder".
Abreviando, «Desenrasquem-se!»
Há três anos, ironizando,
sugeri que o Bloco de Esquerda devia negociar a sua integração no Partido
Socialista. E o que dele restasse, que se dissolvesse ou...
Hoje, sem pingo de ironia,
sugiro que o que subsiste do PSD, já que está a um passo de se transformar num
oligócrono, negoceie a integração no Partido Socialista. E o que dele restar,
que se dissolva ou…
É que, parece-me, Rui Rio está
a pontos de conseguir fazer o que, à vez, Miller Guerra; Emídio Guerreiro; Mota
Pinto e Miguel Veiga; as «Opções Inadiáveis» leia-se «Sousa Franco, Magalhães Mota, Marques Mendes, Cunha Leal,
António Rebelo de Sousa, Barbosa de Melo, Rui Machete, Sérvulo Correia e Nandim
de Carvalho» como subscritores e «Jorge Miranda e Pinto Balsemão» como
apoiantes e «Cavaco Silva e Eurico de Melo» quando exigiram a demissão de
Francisco Pinto Balsemão, primeiro-ministro, não lograram.
Abreviando, em ambos os casos
as concretizações seriam politicamente salubrificadoras e profilácticas, socialmente.
Escrito/Editado por
David R. Oliveira
09/07/2019
A estrutura
A ‘máquina’ que inventa racistas no presente é a mesma que, há trinta ou quarenta anos, inventava fascistas. É uma ‘relíquia’ da industrialização 2.0, mas mantém-se fiável. Tem a idade do Big-Ben e um mecanismo, à luz do que conhecemos, rudimentar, mas é funcional. Como os relógios mecânicos carecem de engrenagens lubrificadas e afinações para garantir as velocidades angulares e os torques, mas não falham a hora – Haja quem lhes dê corda!
A ‘máquina’ que inventa racistas no presente é uma das ‘máquinas’ que compõem a estrutura transnacional de que fazem parte outras ‘máquinas’, cada qual com sua função – intelectual ou operacional – específica: uma atormenta todas as formas de viver liberal; outra diligencia pelos desígnios LGBT; outra redistribui a compaixão; outras porfiam por inclusões de preferência exclusivistas (é o caso do islamismo fundamentalista); outras pela imposição da nova «religião climatológica» e outras fazem pelas rupturas epistemológicas e, pior, ontológicas,… Bem sei que todos viveríamos melhor e tudo correria melhor, se fôssemos minhocas e vivêssemos todos no mesmo quintal. Mas as águias e os ratos não vão nisso. De novo há, nada. Nem a máquina e a estrutura são novas nem quantos clamam surpresa, o fazem sem mentir descaradamente. As ‘máquinas’ são as mesmas e a ‘produção’ foi inovada porque o Muro de Berlim ruiu, os ‘ecos’ da «Conferência de Bandung» esbarraram na realidade, e as conclusões do «Manifesto de Taïf» esvaíram-se. Enfim, estamos a vivenciar – com o inerente delay – muito do que, por exemplo, o «Grupo de Paris» [1979–Hamburgo, Paris e Zurique; 1980–Nova Deli, Koweit, Ryiad, Paris, Washington e Argel] antecipou e preconizou. Os caminhos entretanto trilhados não são dossiers «top secret». Existem em abundância e, não sendo necessário ser-se polímato, estudam-se. Menciono alguns – poucos, mas representativos: por um lado ― Edward Saïd, Hamid Dabashi, Franz Fanon,…; pelo outro — Pascal Bruckner, Roger Scruton, Alain Minc, Emmanuel Todd,…; pelo ‘meio’ — Mark Lilla,…
Escrito/Editado por
David R. Oliveira
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