As eleições para a Constituinte, em Abril de 1975, tinha sido um enorme revés para a piolheira fardada e para os arrebanhadores paisanos do lúmpen . Não foi suficiente. Em falta ficara tirar-lhes o pio.
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25/11/2023
05/06/2022
Llosa
sobre um livro alheio e, de passagem, umas notas sobre um dos maiores pulhas do séc.XX
Escrito/Editado por
David R. Oliveira
05/12/2021
Os 'heróis' de Peniche
são
os não-sei-quantos que bazaram do forte de Peniche.
Não espanta que, por cá, em pleno século XXI — tal e qual como expressam, os comuns de raciocínio profundo, a perplexidade —, sejam vendáveis estórias de façanhas heróicas com aquela importância. E façam o seu percurso, impantes.
Se, pelo que se sabe, as/os bruxos, cartomantes, astrólogos e especialistas de outras ciências vivem bem, por que não?!
Apesar de incréu até eu a tragava se fosse provado que, o António das botinas, não fez de contas que era tótó ou se deixou levar por um acometimento de humanidade.
Se, em vez de os encafuar em Peniche, lhes metesse nas mãos guias-de-marcha para o Tarrafal ainda podia ter-lhes ofertado uma chata e os remos para se evadirem. E apostar.
Não espanta que, por cá, em pleno século XXI — tal e qual como expressam, os comuns de raciocínio profundo, a perplexidade —, sejam vendáveis estórias de façanhas heróicas com aquela importância. E façam o seu percurso, impantes.
Se, pelo que se sabe, as/os bruxos, cartomantes, astrólogos e especialistas de outras ciências vivem bem, por que não?!
Apesar de incréu até eu a tragava se fosse provado que, o António das botinas, não fez de contas que era tótó ou se deixou levar por um acometimento de humanidade.
Se, em vez de os encafuar em Peniche, lhes metesse nas mãos guias-de-marcha para o Tarrafal ainda podia ter-lhes ofertado uma chata e os remos para se evadirem. E apostar.
Como dizem que era um mão-de-vaca, às tantas fez contas à despesa com a chata
mais os remos.
Escrito/Editado por
David R. Oliveira
24/11/2019
Consagração
Hoje, 25 de Novembro, é uma data de regozijo.
Com uma indelével ‘ressalva’ ― convém não esquecer que as decisões, e acções
dos heróis do dia 25 de Novembro de 1975, foram tardias e imperfeitas.
‘Do mal,
o menos’ escrevo hoje, grato. Foram imperfeitas porque foram transigentes
em demasia; foram tardias porque há uma ‘vitória’ que, em segredo, os derrotados
desse dia jamais deixarão de festejar - a «tarefa cumprida».
A «tarefa
cumprida» foi a ‘descolonização’ do
Otelo, do Corvacho, do Charais, do Pezarat, do Vítor Crespo, do Rosa Coutinho,
do Carlos Fabião, do Dinis de Almeida, … ou seja, a descolonização do PC, do
PRP/BR, dos GDUP´s, da OCMLP, LCI, PSR, … ou seja, a descolonização da Frelimo, do
PAIGC, do MLSTP, da Fretilin, do MPLA, … ou seja a descolonização ambicionada pela
URSS, e preconizada pelos «não-alinhados», em 1955, na Conferência de Bandung.
Em 25 de Novembro de 1975 estavam decorridos 14 dias sobre a vital e derradeira independência, Angola. Tarefa cumprida! E desafio sequente: a democratização dos 'restos' porque havíamos chegado a um 'momento de sobrevivência'.Os momentos de sobrevivência são 'momentos de poder'.
Hoje, é uma data de regozijo. Curvo-me em
memória de Jaime Neves.
Escrito/Editado por
David R. Oliveira
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