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21/04/2024

A vergonha não põe pão na mesa

A(s) diferença(s) entre Maximino Barbosa de Sousa, ex-padre, e António Ramalho Fialho, leigo, não revolucionário ou reaccionário

    . o ex-padre era revolucionário da UDP; o António foi apenas curioso em demasia
    . o ex-padre talvez tenha sido assassinado; o António foi linchado às claras e em público
    . o ex-padre talvez se aprontasse para ir colocar a bomba progressista no sacrário da sua, ou qualquer outra, igreja; o António em vez de levar armas reaccionárias levava a língua, que não soube morder
    . o(s) responsáveis pela morte do ex-padre nunca foram encontrados; o assassino do António ou uma das inúmeras testemunhas, ufano, ainda teve ocasião de rosnar uma robespierrice - “Este já não faz mal a ninguém

Parte apreciável da comunicação social por acasião do aniversário, 2 de Abril, da morte do Max - 'celebram' o revolucionário e não o ex-padre, obviamente - não se conteve em lembretes recordatórios; em 12 de Marco, data do assassinato de António a omissão/o silêncio foi de ouro – hoje como sempre com excepção (única) da jornalista Maria Armanda Pires Falcão, Vera Lagoa.

O que lhes convém sabe-me a amargoso.





25/11/2023

E clarificaram

As eleições para a Constituinte, em Abril de 1975, tinha sido um enorme revés para a piolheira fardada e para os arrebanhadores paisanos do lúmpen . Não foi suficiente. Em falta ficara tirar-lhes o pio.

05/06/2022

Llosa

sobre um livro alheio e, de passagem, umas notas sobre um dos maiores pulhas do séc.XX

05/12/2021

Os 'heróis' de Peniche

são
os não-sei-quantos que bazaram do forte de Peniche.
Não espanta que, por cá, em pleno século XXI — tal e qual como expressam, os comuns de raciocínio profundo, a perplexidade —, sejam vendáveis estórias de façanhas heróicas com aquela importância. E façam o seu percurso, impantes.
Se, pelo que se sabe, as/os bruxos, cartomantes, astrólogos e especialistas de outras ciências vivem bem, por que não?!
Apesar de incréu até eu a tragava se fosse provado que, o António das botinas, não fez de contas que era tótó ou se deixou levar por um acometimento de humanidade.
Se, em vez de os encafuar em
Peniche, lhes metesse nas mãos guias-de-marcha para o Tarrafal ainda podia ter-lhes ofertado uma chata e os remos para se evadirem. E apostar.
Como dizem que era um mão-de-vaca, às tantas fez contas à despesa com a chata mais os remos.

24/11/2019

Consagração


Hoje, 25 de Novembro, é uma data de regozijo. Com uma indelével ‘ressalva’ ― convém não esquecer que as decisões, e acções dos heróis do dia 25 de Novembro de 1975, foram tardias e imperfeitas.
‘Do mal, o menos’ escrevo hoje, grato. Foram imperfeitas porque foram transigentes em demasia; foram tardias porque há uma ‘vitória’ que, em segredo, os derrotados desse dia jamais deixarão de festejar - a «tarefa cumprida».
A «tarefa cumprida» foi a ‘descolonização’ do Otelo, do Corvacho, do Charais, do Pezarat, do Vítor Crespo, do Rosa Coutinho, do Carlos Fabião, do Dinis de Almeida, … ou seja, a descolonização do PC, do PRP/BR, dos GDUP´s, da OCMLP, LCI, PSR, … ou seja, a descolonização da Frelimo, do PAIGC, do MLSTP, da Fretilin, do MPLA, … ou seja a descolonização ambicionada pela URSS, e preconizada pelos «não-alinhados», em 1955, na Conferência de Bandung.
Em 25 de Novembro de 1975 estavam decorridos 14 dias sobre a vital e derradeira independência, Angola. Tarefa cumprida! E desafio sequente: a democratização dos 'restos' porque havíamos chegado a um 'momento de sobrevivência'.Os momentos de sobrevivência são 'momentos de poder'.

Hoje, é uma data de regozijo. Curvo-me em memória de Jaime Neves.