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17/02/2025

Sem paciência para divagações

«Andas caladito», disse-me.
É verdade! Nesta caminhada há ocasiões para tudo: presumindo que temos voz, opinião e proposta audível, umas vezes peroram os desconfiados, os cépticos, os ‘pessimistas’, e, outras há em que devem saltar para a ribalta os que ― pelas mais variadas razões ou motivos ― descobrem o mundo, os indefectíveis idealistas, os descritores da pedra filosofal, os líricos enfim, os optimistas. Há, por ora, uma montanha de factos para que falem os ‘optimistas’. Chegou a vez desses, de cima a baixo, provarem com resultados que os rezingões estiveram, e continuam, equivocados. Há uma ‘coisa’ ― é a única ― que tenho por certa: revolvam-se, esperneiem, estrebuchem, façam o que lhes der na gana, mas ‘isto’ como está(va) não ficará. Soluções haverá, mas doerão! Na Europa as dores começarão ainda antes que 2025 finde.
Os ‘parâmetros’ do croquis da solução para o presente cúmulo de cisões, desafectos, anomalisas, falências, impotências, ‘roteiros’ incumpridos, ‘mapas’ falsificados e fantasiosos, foram 'trucidados' no decurso das derradeiras quatro décadas. Isso, e apenas isso, sei com fundamento. Pretendes começar ― estou disponível ― por onde? pelo quê? desde quando?
Fiquei sem resposta, e ainda bem. Afinal Sören Kierkegaard já se finou há cento e setenta anos, os gansos continuam gansos, e eu já li as parábolas que desejava ler.