Mostrar mensagens com a etiqueta ... com os meus botões. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta ... com os meus botões. Mostrar todas as mensagens

12/02/2024

Quanto menos souber melhor

O problema é que a «potência» qualquer que ela seja, pessoal ou colectiva, nunca se patenteou ou demonstrou com parlapié seja ele no patois que fôr. Ou é isto ou a culpa é mesmo do Trump (a besta faz por isso). Não sendo uma e outra 'coisa' é a União Europeia ou a Europa que é uma monumental macacada.



1ªs páginas miseráveis

Quem não inventa não é artista”, diz-se. Na história do Capuchinho Vermelho é o lobo que tudo faz para deitar os dentes à menina e não o ‘capuchinho’ que quer comer o lobo. Não é, mas nada impede que o seja. Haja ‘artista’  prescindindo de quaisquer impropérios porém apropriados e mais do que justificados  que o faça!
Haja 'artistas', bonzos e prosélitos que os patrocine, e gente destituída que o(s) hospede.
A capa (ínsita) é da edição do dia seguinte (30.09.2010) a Pedro Passos Coelho, contrariado, ter anunciado “aos portugueses e às portuguesas” a série de merecidas (na perspectiva dele, PPC) ‘maldades’ (por mera e gratuita velhacaria, na perspectiva do comum ‘dos portuguesas e das portuguesas’).



03/01/2024

Não somos todos iguais

No aeroporto de Haneda/Tóquio – Japão um avião da Japan Airlines, ao aterrar, colidiu com outro da Guarda Costeira e incendiou-se. Os 379 passageiros sobreviveram. Consta que foram evacuados em 90 segundos, mais coisa menos coisa. Já ouvi e li exclamações - milagre. Que tenha sido! O que (me) aborrece é que a providência não concede a prerrogativa sem que o(s) ungidos  se precatem com muito, muito trabalho - sistemático, ..., nas escolas, incomodando os pequenitos com treinos de responsabilidade infundindo-lhes regras, simulações de resposta a desastres, etc. Chatices!

18/09/2023

Sair

ou manter a 'hibernação' - é a questão.



16/07/2023

Êxitos lusitanos

A nossa proficiência nesta matéria, e nas correlatas, é inquestionável. É a 'natureza', senhores - a natureza! É o chamamento do sangue! Saúdo os olhos arregalados dos rastreadores, mas os resultados sabem-me geralmente a pouco. Gostava de saber o 'peso' da denúncia na checagem institucional - se esses dados existem, não os conheço. Sempre me pareceu que a denúncia é motivada mais pelo ressabiamento e pela vingança «de quem esperava comer e não lambeu» do que por quaisquer assomos ético-morais, de cidadania. Não nos diferenciamos com distinção apenas pelo fado, pelo bacalhau e sardinha assada. Nem será por acaso que somos mestres na tiborna, melhor do ninguém nos miscigenamos, na maioria das vezes ajavardámo-nos, e somos tão afeitos ao trópico de capricórnio. Deve ser porque é a descer - e, a descer, todos os santos ajudam.



14/07/2023

Da grunhice

A aquisição de um substrato civilizacional é um processo, não é um acto. Não se faz com um estalar de dedos, nem se alcança por determinação 'superior' ou distintas proclamações. Aliás, as proclamações até podem ser prejudiciais - convencem os de baixo que são 'altos'. Foi o erro da rã!
É um processo que, para se revelar consistente, é lento, muito complexo e exigente. Não se revela numa ou em duas gerações, a evolução é determinada por algumas inclusões/integrações/transigências e outras tantas 'exclusões' ou, pelo menos, intolerâncias e o mais difícil é a disponibilidade - chame-se-lhe interiorização - do cabotino, do capadócio
, do grunho ao burilamento. Este movimento é descendente; tem de se 'impôr' de cima para baixo. É aqui que bate o ponto no nosso caso: é bem mais fácil fazer um 'bruto' passar pelo buraco de uma agulha do que um grunho. Ou não fosse o grunho, em sentido figurado ou estrito, um bruto destituido de uma série de atributos como a simplicidade, a humildade, a genuinidade. Ora o grunho é precisamente o bruto que recusa o que seja que não lhe satisfaça os instintos. O grunho é sempre cheio de si, arrogante. A razão/raciocínio não é um instinto - é um lenitivo.
Em tempos, distantes, supús possível e pacífico esse processo osmótico. Estava enganado. Já só lá chegamos por natural (para mim, óbvia) dissolução de que resultará em termos sociológicos qualquer outra 'coisa' que, em década e meia, pouco terá a ver com a sociedade que conheci - daí que eu afirme que, a maioria dos que detêm o poder decisório, falam e pensam uma sociedade em vias de extinção. Em casos inúmeros, e na prática, irremediavelmente extinta. A não ser que se creia que os ténues resquícios dos pauliteiros de Miranda sejam uma forte e firme 'afirmação' - afirmação é; forte e firme, não. Se estes o são, cá, então os Amish bem podem pensar em fazer da Pensilvânia um país independente.



12/05/2023

O «Mesura» é teu,

a mesura é minha.

Faz hoje uma semana. Lá, do alto do rendilhado, naquela vertente que afunda na albufeira do Varosa, teve tanto de inesperado quanto de prazenteiro.
Quatro dedos de prosa, a minha predisposição para outro tanto, um cavalheiro sem ademanes nem salamaleques (é «amigo grande» de meu irmão).
Da via rápida (IP) não se dá por nada; é preciso conhecer ‘o caminho das pedras’. É bom subir à civilização.

A reverência é minha - agradecido Joaquim Ferreira. Parabéns pela ‘obra’ - fiquei mesmo convencido que possuis mais ‘uva que parra’. Entre nós, convenhamos, é caso de registo.

Tchim, tchim!

 

26/03/2023

Exclamação


A criatura é definitiva e irremediavelmente ― burro velho não aprende letras ― um ‘palerma’: um palerma ‘inteligente’. De onde lhe vem a ‘inteligência’? De uma coluna vertebral gelatinosa que 1. explica a verbiage, profícua e 2. fiadora, desde os tempos da ‘outra senhora’, de uma carreira de ‘êxitos’. O resto completivo não lhe é assacável ― é imputável, à vez, 1. à rede comunicacional e a quem a constitui bem como 2. à massa acéfala que o legitima.

07/03/2023

O homem do papiro, 'vítima' da mornose sem o saber

As sobras de um poeta, um macambúzio ou um lírico deparando-se com problemas existenciais (e o papiro é que levou com ele) de há quási quatro milénios.
Está bom de ver que, no essencial, a evolução humana foi extraordinária; a resolução ou, melhor, tentativa de conciliação de certo tipo de antinomias ou antagonismos, idem. Ou isso ou eu nasci uns milénios cedo demais.
Não estou descontente nem desiludido ― desconfortável, sim, mas por motivos bem mais hodiernos ― porque nunca estive disponível (enfim, nunca vivenciei sobressaltos dessa índole) para movimentos, ‘manifestos’, desígnios do tipo «santo Graal», «a arca da Aliança»,…, ou integrei congregações de carácter religioso do tipo «o homem novo», «somos todos iguais», «fim à exploração do homem …», …
Tanto caminho feito para se chegar a este inferno do idêntico, a esta sociedade do «gosto» em que é mais linguagem o silêncio do que o ruido da comunicação, e as relações são conexões. Vida boa, vida linda, vida vivida foi a de Fernand Fournier-Aubry, D. Fernando *, que a viveu escravo de si e sem óculos de realidade virtual.
Platão, se fosse vivo, ufanar-se-ia a ver-nos, felizes, a entrar, sem regresso, para a caverna

I always walked by the bank, thought about my head and hate that to whistle my ears.