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23/02/2024

É um juízo de valor e outro processo de intenção, sim, senhores

Faz dois dias repliquei parte do que li no L’Opinion sobre as actuais dificuldades da indústria automóvel europeia e a apreensão com o futuro. Temor, exclusivamente concorrencial, face ao desempenho da indústria homóloga chinesa que irrompe à luz do dia com preços, dizem-nos, 30% inferior, e a óbvia incapacidade europeia para os emular. Repliquei o facto - e é este o desafio!
Hoje, o Diário de Notícias pespega na capa *

26/03/2023

Exclamação


A criatura é definitiva e irremediavelmente ― burro velho não aprende letras ― um ‘palerma’: um palerma ‘inteligente’. De onde lhe vem a ‘inteligência’? De uma coluna vertebral gelatinosa que 1. explica a verbiage, profícua e 2. fiadora, desde os tempos da ‘outra senhora’, de uma carreira de ‘êxitos’. O resto completivo não lhe é assacável ― é imputável, à vez, 1. à rede comunicacional e a quem a constitui bem como 2. à massa acéfala que o legitima.

22/12/2022

Do número excessivo de 'amigos'

Mais importante do que saber a qualidade e a intenção do inimigo é saber com quem nos sentamos à mesa - muito mais.
Da visita, que Zelensky faz aos EUA, retenho a alusão que Biden fez a dado passo. Mais ou menos isto
“(…) não faz ideia das horas, que passei ao telefone com dirigentes da EU, a convencê-los (…)”
Não estranho, pois, que a generalidade da comunicação social europeia destaque tudo e mais um par de botas e ‘silencie’ este comportamento relapso que expressa de forma magnânima a pusilanimidade e o tacticismo cruel dos europeus. A propósito: Biden de certeza que não teve de se empenhar para convencer o garnizé Macron, e outros de talento(s) similar(es), a dar(em) um passeio por Kiev e um abraço fraterno, solidário e sentido a ZelenskyOs ucranianos que 'não se fiem na virgem': é sempre mais proveitoso um chorrilho de erros e asneiras dos ianques do que «o sempre pouco» - e sempre aos empurrões! - e um tomo de babosa dos europeus. É 'coisa' de sempre - Plutarco n' O Banquete dos Sete Sábios põe Pítaco a retrucar para Mírsilo
"O tirano era um dos piores animais selvagens enquanto o adulador o era entre os animais domèsticos"

17/01/2022

Da improbidade

Fazia menção de remeter à reclusão até à apuração final da decisão do eleitorado, a apreciação às peripécias partidárias. É impossível — e, a impossibilidade, não é por achar que seja devedor de solidariedade ou que tenha ser recíproco para com os meus concidadãos. Não devo, não tenho.
—  •  —
Quem me segue, saberá o que chamei a Fernando Teixeira dos Santos quando ele era ministro das finanças de Sócrates, o que chamei a Vieira da Silva ao tempo de Sócrates e no anterior governo de António Costa, o que chamo a António Costa, que é semelhante ao que chamo a Siza Vieira e a outros tantos (ocupem eles o lugar que ocuparem) e que não se coíbam de “cagar-se” — da linguagem informal da 2ª figura deste Estado, Ferro Rodrigues — para a verdade, e assim vigarizar as pessoas. Não o fazem por incompetência ‒ fazem-no de perfeita consciência e convictamente.
Quem me segue, saberá que nunca fiz do povo o desgraçado da história porque, o povo anda há quarenta e nove repito, quarenta e nove anos, a desgraçar-se. E quem se desgraça por convicção merece o castigo. Dizem-me: — São enganados. Não é verdade! Tanto não é que os aldrabões vigarizam por saberem de antemão que, se não forem vigaristas, perdem. A constatação é uma constatação, e não serve de atenuante. Facto é que, entre nós, mais fácil é ser incensado um trafulha, relapso, do que alguém comprovadamente equivocado. Ora, no máximo, poder-se-á exclamar com um daqueles remoques que servem, simultaneamente, aos contrários — ‘estão bem uns para os outros’; ‘merecem-se’.

Sem surpresa, entrou na campanha eleitoral o dissentimento entre as intenções da direita diabólica ‒ PSD, CDS, IL ‒ porque (
denunciam os de ‘sensibilidade social à flor da pele’) o que pretendem é privatizar o ‘negócio’ e a ‘tropa progressista’ que vive angustiada com a vida e o destino do povo ‒ PS, PCP, BE, Livre, PAN, …‒ sobre a vida e o caminho, o presente e o futuro da Segurança Social *.

O comportamento da generalidade dos órgãos da comunicação social, de tão confrangedora, chega a ser revoltante. Também essa tem sido/é a que desejamos.


Os exemplos que deixo (de dezenas, disponíveis) foram colhidos de forma aleatória e sob um critério, único ‒ comprovar que, perante a verdade, se comportam e verbalizam como patifes, ipsis letteris.
É exactamente como escreveu Euclides da Cunha — Não, não é a ocasião que faz o ladrão; o ladrão existe independentemente das ocasiões. Também não é menos verdade que, quando se deixa de lutar pela posse da propriedade privada, resta lutar pela fruição da propriedade colectiva.






O merecimento dessa 'tropa' é ser defenestrada!


* no passado recente e presentemente, à direita e à esquerda, discreteia-se sobre a SS no pressuposto de uma 'sustentabilidade', há muito, inexistente. Até ao presente a 'sustentabilidade melhor, a liquidez é garantida por transferências anuais dos OE.

04/01/2020

Da nossa recompilação

Ouvir telejornais, sem pôr o interruptor dos neurónios do córtex pré-frontal em off, indispõe. Nas ‘notícias’ da TVI, das 20 horas de 03.01.2020, ouvi
A catástrofe ambiental que ocorre na Austrália (…) num país cujo governo é dos mais negacionistas, quanto às alterações climáticas, parece ser castigo da Providência.”
Alguns dos Pais da Igreja (os mestres da Patrística), na Idade Média, lograram melhor!

Não é especialidade da TVI — mudar para a SIC ou para a RTP dá no mesmo. Mudar de veículo ou plataforma também não resulta diverso; nos ávidos de papel (jornais) assim é. O Editorial do Público de 04.01.2020, assinado por Manuel Carvalho Crónica de mais uma guerra que o Ocidente vai perder – é do mesmo — Quem te manda, sapateiro, tocar rabecão! — um chorrilho de vulgaridades entremeadas de atrevidas premonições coligidas, aqui e além, no que os nossos ‘especializados’ têm por «The Oxford Handbook of…» ou seja, as apreciações e ‘análises’ dos colegas dos venerados Washington Post, New York Times, Hunfington Post, Time, Le Monde, The Telegraph, Bild e El País.

Há uma centena de anos, Karl Kraus escreveu
A missão da imprensa consiste em divulgar o espírito e, ao mesmo tempo, destruir a capacidade de assimilação.

13/10/2019

Plumitivos e entorpecedores

“ (…) a rejeição dos argumentos do ultramontanismo de direita é um dever inscrito na Constituição e nos valores que a democracia propagou (…) ”
Manuel Carvalho in Editorial, Público



Estes exemplares da matilha de «novos cães de guarda» não se erguem acima do plumitivo; são intelectualmente desonestos. Nada há a fazer.
O senhor, na increpação, ignorou em absoluto o radicalismo – contrário, aliás, às transigentes intenções e civilizados desígnios constitucionais –, explícito ou subliminar, de quem, ao erguer o facho, bramiu


chegou a voz do anti-fascismo, do anti-racismo, do comunismo radical *


* prescindo de apreciações ao flato - «comunismo radical»