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23/10/2024

Obituário dos mártires (II)

(actualização)
Lá foi mais um: já deve ter chegado! (ao 'jardim')


07/08/2024

Mas afinal quem fez a cama?

Excepcionando a probabilidade de o laicismo sair vencedor da 'contenda', na ideia de Guy Sorman, subscrevo o resto. Aliás o texto é um alinhado de factos e constatações. Tenho por certo que o laicismo é a forma mais civilizada de solução. Mas ao ponto que deixaram/deixámos chegar o magno problema — Quem fez a cama?! — já não vamos lá apenas com intenções e proclamações. As comunidades já não podem eximir-se à exigência e os Estados e as instituições já não logram o objectivo sem a imposição de uma rigorosa e contínua vigilância, sem serem implacáveis com o cumprimento da lei e fazendo com que os 'excepcionalismos' tendam para zero. O laicismo, o secularismo pode triunfar. O desafio é gigantesco porque as razões são muito, muito profundas. E essas é a razão pela qual não me afoito a estender a apreciação.

31/07/2024

Praise the Lord

This one is gone; come the next one.


Mas Israel tem de rever a política e as práticas dos colonatos na Cisjordânia. Sair, 'desembrulhem-se'.

23/02/2024

Only the Middle East Can Fix the Middle East

The Path to a Post-American Regional Order

In the early weeks of 2024, as the catastrophic war in the Gaza Strip began to inflame the broader region, the stability of the Middle East appeared to be once again at the center of the U.S. foreign policy agenda. In the initial days after Hamas’s October 7 attacks, the Biden administration moved two aircraft carrier strike groups and a nuclear-powered submarine to the Middle East, while a steady stream of senior U.S. officials, including President Joe Biden, began making high-profile trips to the region. Then, as the conflict became more difficult to contain, the United States went further. In early November, in response to attacks on U.S. military personnel in Iraq and Syria by Iranian-backed groups, the United States conducted strikes on weapons sites in Syria used by Iran’s Islamic Revolutionary Guard Corps; in early January, U.S. forces killed a senior commander of one of these groups in Baghdad. And in mid-January, after weeks of attacks on commercial ships in the Red Sea by the Houthi movement, which is also supported by Iran, the United States, together with the United Kingdom, initiated a series of strikes on Houthi strongholds in Yemen.Despite this show of force, it would be unwise to bet on the United States’ committing major diplomatic and security resources to the Middle East over the longer term. Well before Hamas’s October 7 attacks, successive U.S. administrations had signaled their intent to shift away from the region to devote more attention to a rising China. The Biden administration has also been contending with Russia’s war in Ukraine, further limiting its bandwidth for coping with the Middle East. By 2023, U.S. officials had largely given up on a revived nuclear agreement with Iran, seeking instead to reach informal de-escalation arrangements with their Iranian counterparts. At the same time, the administration was bolstering the military capacity of regional partners such as Saudi Arabia in an effort to transfer some of the security burden from Washington. Despite Biden’s early reluctance to do business with Riyadh — whose leadership U.S. intelligence believes was responsible for the 2018 killing of the Saudi journalist and Washington Post contributor Jamal Khashoggi — the president prioritized a deal to normalize relations between Saudi Arabia and Israel. In pursuing the deal, the United States was willing to offer significant incentives to both sides while mostly ignoring the Palestinian issue.

07/10/2023

Reflexão de um homem de compreensão lenta *

O mês passado (11.09) fez cinquenta anos que, um tanto inesperadamente, 'choveu' em Santiago. Até o toró desabar ninguém deu pela ameaçadora nebulosidade nem das fortes emanações morbíficas na atmosfera,; ninguém deu pelos ares carregados de avisos. Os avisos dados por palavras há muito que nos deixaram de comover. Mais cedo que tarde são necessários actos carregados de significado. De nada vale adiar. Como escreveu Henry Miller
 "Adiar é a melodia do demónio; e, com ela, é sempre injectada a droga da indolência."
A espaços −, saímos de um de sete decénios −, parece haver um mundo que nos abandona, mas não: volta a entrar pela porta das traseiras. O mundo não quer originalidades; quer, isso sim, conformismo e escravos. As sociedades são feitas de portas fechadas, tabus, leis, repressões e supressões. As sociedades são agregados de irremediáveis palermas, patifes e gente má. E só à beira do precipício é que dão conta de que o que lhes ensinaram é falso. Ainda assim, ou por isso, nada é pior do que uma sociedade deixar-se governar por doentes. Dostoievski descreveu-os como ninguém -designou-os DemóniosCastélio e Calvino foram/são disso, exemplo. Deste 'vai-e-vem', deste 'anda-desanda' são proféticas as palavras de Rimbaud a Ernest Delahaye ('admirador' da superioridade alemã)
    − "Idiotas! Voltarão para casa ao som dos seus tambores e trombetas para comer salsichas, crentes de que tudo acabou. Mas vê-los-ás militarizados dos pés à cabeça, comandados por chefes traiçoeiros que não lhes darão um momento de sossego, engolir por muito tempo a conversa fiada da glória... o regime de ferro e loucura aprisionará toda a sociedade alemã. E, tudo isso, para serem esmagados por uma coligação qualquer!"

Não há no meu texto, ou no ínsito, apologia de 'coisa' alguma ou alguém. A não ser abrir portas por forma a que se possa contrapôr as malfeitorias dos Chicago boys  às 'benfeitorias' presentes e preconizadas pelos Santiago boys

15/07/2023

As 'culpa(s)' dos americanos

"En nommant la professeure d’économie Fiona Scott Morton, une Américaine – un fait sans précédent – qui a gagné des millions de dollars en conseillant des entreprises oligopolistiques comme Apple, Amazon ou Microsoft, «économiste en chef» de la direction générale de la concurrence, la Commission européenne a déclenché une belle tempête politique à Bruxelles et dans plusieurs capitales. 
«Ce n’est pas très malin: si on met dans un shaker les Etats-Unis, les Gafam [les géants du Web], l’Union européenne, la politique de concurrence, ça ne peut qu’exploser, évidemment», résume, consterné, un diplomate européen.
C’est mardi, à l’issue de la réunion du collège des vingt-sept commissaires, que sa désignation a été discrètement annoncée dans un communiqué de presse en même temps que quatre autres nominations. La twittosphère s’en est immédiatement emparé, puisque c’est la première fois que la Commission recrute un non-Européen à un poste aussi élevé et dans une fonction aussi sensible: certes l’économiste en chef ne prend pas les décisions, «mais il participe au processus décisionnel, a accès à des informations classifiées et influence fortement les débats», explique un eurocrate. (...) «L’Europe compte de nombreux économistes de talent», ironise la secrétaire d’Etat chargée de l’Europe, Laurence Boone, ancienne économiste en chef de l’OCDE. (...) La Commission européenne reste impavide: «Il n’y a pas de motif de reconsidérer» cette décision, a tranché vendredi Dana Spinant, la porte-parole adjointe."
                                        . Libération, 15 july 2023
                                                                  ➖  ➖  ➖
Não há por ali uns acentuados vestígios de chauvinismo, pois não?! Não obstante os franceses, parece-me, não terem percebido ainda que perderam, ou melhor desperdiçaram (começaram a ser proactivos nesse desempenho lá muito atrás, logo a seguir à IIª GM, e ainda com afinco e consciência durante as décadas de 70 e 80 do século passado), as condições inerentes à cultuação desse viés idiossincrático.

13/05/2023

The age of superpower parity

The meteoric rise of China’s economy is ending. Will it ever overtake America’s?


The meteoric rise is over

CHINA HAS this year liberated its economy from the lockdowns, quarantines and other strictures of its “zero-covid” regime. But it has not freed itself from longer-term worries about its growth prospects. Its population is shrinking. Its epic housing boom is over.

22/04/2023

A era do pseudoconhecimento

Looking at the impacts of the computer browser, the printing press and psychoanalysis could help prepare the world for AI

AMONG THE more sombre gifts brought by the Enlightenment was the realisation that humans might one day become extinct. The astronomical revolution of the 17th century had shown that the solar system both operated according to the highest principles of reason and contained comets which might conceivably hit the Earth. The geological record, as interpreted by the Comte de Buffon, showed massive extinctions in which species vanished forever. That set the scene for Charles Darwin to recognise such extinctions as the motor of evolution, and thus as both the force which had fashioned humans and, by implication, their possible destiny. The nascent science of thermodynamics added a cosmic dimension to the certainty of an ending; Sun, Earth and the whole shebang would eventually run down into a lifeless “heat death”.

19/04/2023

A importância dos vizinhos 'pequenitos'

num 'istmo' acossado.

Quand, au mois de février, le président tunisien a vitupéré contre des «hordes de migrants clandestins» venues de l’intérieur de l’afrique pour «changer la composition démographique» de son pays, il s’est érigé en démagogue en chef d’une abréaction identitaire en Tunisie. Kaïs Saïed a repris à son compte la propagande du Parti nationaliste tunisien (PNT), qui ne compte aucun élu, pas même au niveau municipal, et ne réunit en fait qu’une poignée d’activistes. Cette cellule agit-prop prétend qu’il y aurait 700 000 subsahariens en Tunisie alors qu’il n’y en a, tout au plus, que 70 000 dans un pays de 13 millions d’habitants, soit à peine plus d’un demi-pourcent de la population.
Le PNT agite aussi le spectre d’une «nouvelle Palestine», c’est-à-dire d’une autre terre arabe occupée, cette fois en Afrique du Nord, à la suite d’un «plan de colonisation» ourdi et financé par l’occident. Celui-ci chercherait de nouveau à «installer» - tawteen, en arabe, un terme chargé de la peur de perdre son chez soi - des indésirables au sud de la Méditerranée.
Que le président d’un pays puisse faire sienne une telle variante du «grand remplacement» est un problème en soi. Kaïs Saïed s’est fourvoyé dans un cul-de-sac politique: élu avec 73 % des suffrages en 2019, il s’est arrogé les pleins pouvoirs en juillet 2021 et gouverne depuis par décrets présidentiels. Chaque jour un peu plus, il serre la vis d’une répression obsidionale. Avec lui, l’espoir de démocratisation du monde arabe se meurt en Tunisie, là où il avait vu le jour il y a douze ans.

La Chine veut établir une domination globale

Le monde est-il d'accord?




09/04/2023

The millennial plutocrats

Meet the next generation of Asia’s business elites

The idea that wealthy dynasties can go to pot in three generations pops up throughout history and around the world. John Dryden, an English poet who died in 1700, mused that “seldom three descents continue good.” In 19th-century America, successful families were said to go from “shirtsleeves to shirtsleeves” in that span of time. A Chinese proverb, fu bu guo san dai (wealth does not pass three generations) captures an identical sentiment.
As a rising share of the world’s ultrarich comes from emerging markets, the three-generation hypothesis is being tested once again—nowhere more so than in developing Asia. Asians are helping to swell the number of individuals with fortunes of more than $500m, which rose from 2,700 to nearly 7,100 globally between 2011 and 2021, according to Credit Suisse, a bank. The continent’s tycoons did more than their African or Latin

01/04/2023

People Over Robots

The Global Economy Needs Immigration Before Automation

by Lant Pritchett

We live in a technological age — or so we are told. Machines promise to transform every facet of human life: robots will staff factory floors, driverless cars will rule the road, and artificial intelligence will govern weapons systems. Politicians and analysts fret over the consequences of such advances, worrying about the damage that will be done to industries and individuals. Governments, they argue, must help manage the costs of progress. These conversations almost always treat technological change as something to be adapted to, as if it were a force of nature, barreling inexorably into the staid conventions and assumptions of modern life. The pace of change seems irrepressible; new technologies will remake societies. All people can do is figure out how best to cope.
Nowhere is this outlook more apparent than in the discussion of automation and its impact on jobs. My local grocery store in rural Utah has hung, with no apparent sense of irony, a sign proclaiming the company’s support for U.S. workers above a self-checkout machine, a device that uses technology to replace the labor of an employee with the labor of the customer. Much ink has been spilled in explaining how automation threatens some low-skilled workers and what governments should do to help: for instance, countries could support retraining initiatives, revamp education systems, or invest in redistributive schemes. At the same time, many governments hope that machines can save their economies from the consequences of demographic decline and aging. Techno-optimists argue that the United States and many other wealthy countries need automation to make up for dwindling working-age populations and looming gaps in workforces. Happily, they suggest, the advance of technology will sweep aside the troubles of demography.
But these debates and arguments miss a very simple point. As seismic as it may seem, technological change is not a natural force but the work of human beings. Of course, technology has radically improved human lives: no one wants to live without electricity, flush toilets, or (in Utah) central heating. In other cases, however, it is new policies, and not new technologies, that societies need most.
Automation is often a solution in search of a problem. It is a choice people have made, not an inevitability and certainly not a necessity. For instance, the United States faces a scarcity of truck drivers. The American Trucking Association has estimated that in 2021 there were 80,000 fewer drivers than the total needed and that, given the age of current drivers, over a million new ones will have to be recruited in the coming decade. To deal with this deficit, many tech moguls, including Amazon founder Jeff Bezos, have invested in the research and development of self-driving vehicles, technology that would reduce the demand for drivers. For Bezos, such technology makes corporate financial sense; Amazon relies on low shipping costs to keep its prices down. But it does not make wider economic sense because millions of people would be happy to drive trucks in the United States — they just need to be allowed to work in the country.
There is no global scarcity of people who would like to be long-haul truck drivers in the United States, where the median wage for such work is $23 per hour. In the developing world, truck drivers make

Automation is not inevitable; it is a choice.

07/03/2023

Innovation Power

              Why Technology Will Define the Future of Geopolitics 

When Russian forces marched on Kyiv in February 2022, few thought Ukraine could survive. Russia had more than twice as many soldiers as Ukraine. Its military budget was more than ten times as large. The U.S. intelligence community estimated that Kyiv would fall within one to two weeks at most.
Outgunned and outmanned, Ukraine turned to one area in which it held an advantage over the enemy: technology. Shortly after the invasion, the Ukrainian government uploaded all its critical data to the cloud, so that it could safeguard information and keep functioning even if Russian missiles turned its ministerial offices into rubble. The country’s Ministry of Digital Transformation, which Ukrainian President Volodymyr Zelensky had established just two years earlier, repurposed its e-government mobile app, Diia, for open-source intelligence collection, so that citizens could upload photos and videos of enemy military units. With their communications infrastructure in jeopardy, the Ukrainians turned to Starlink satellites and ground stations provided by SpaceX to stay connected. When Russia sent Iranian-made drones across the border, Ukraine acquired its own drones specially designed to intercept their attacks — while its military learned how to use unfamiliar weapons supplied by Western allies. In the cat-and-mouse game of innovation, Ukraine simply proved nimbler. And so what Russia had imagined would be a quick and easy invasion has turned out to be anything but.
Ukraine’s success can be credited in part to the resolve of the Ukrainian people, the weakness of the Russian military, and the strength of Western support. But it also owes to the defining new force of international politics: innovation power. Innovation power is the ability to invent, adopt, and adapt new technologies. It contributes to both hard and soft power. High-tech weapons systems increase military might, new platforms and the standards that govern them provide economic leverage, and cutting-edge research and technologies enhance global appeal. There is a long tradition of states harnessing innovation to project power abroad, but what has changed is the self-perpetuating nature of scientific advances. Developments in artificial intelligence in particular not only unlock new areas of scientific discovery; they also speed up that very process. Artificial intelligence supercharges the ability of scientists and engineers to discover ever more powerful technologies, fostering advances in artificial intelligence itself as well as in other fields — and reshaping the world in the process.
The ability to innovate faster and better—the foundation on which military, economic, and cultural power now rest — will determine the outcome of the great-power competition between the United States and China. For now, the United States remains in the lead. But China is catching up in many areas and has already surged ahead in others. To emerge victorious from this century-defining contest, business as usual will not do. Instead, the U.S. government will have to overcome its stultified bureaucratic impulses, create favorable conditions for innovation, and invest in the tools and talent needed to kick-start the virtuous cycle of technological advancement. It needs to commit itself to promoting innovation in the service of the country and in the service of democracy. At stake is nothing less than the future of free societies, open markets, democratic government, and the broader world order.

24/02/2023

As entoações de um mote

Múltiplas são as razões - e do meu ponto de vista nenhuma razoável - para replicar a 'prédica' de Putin sem filtragem. Foi/é, neste contexto, para os russos e russófilos, a dosagem de Murti-Bing imaginada por Witkiewicz - quem as toma fica 'sereno, feliz e imune a problemas ontológicos'. As pílulas que os ucranianos recusam 
engolipar.
Czeslaw Milosz, que infelizmente sempre foi tão ignorado entre nós, apesar de editado, é uma boa alternativa ao nunca editado Stanislaw Ignacy Witkiewicz (Insaciabilidade), escreveu em 1981 
"é enorme a vulnerabilidade da mente do séc. XX perante as doutrinas sociopolíticas e a predisposição para aceitar o terror do totalitarismo em nome de um futuro hipotético", "o poder de atracção do pensamento totalitário, seja ele de esquerda ou de direita, não é coisa do passado; pelo contrário, parece estar a aumentar".
Dos russófilos 'ocidentais', no actual contexto, há que dizer-lhes o mesmo que Milosz disse em tempos - "a diferença entre os intelectuais do Ocidente e do Leste reside no facto de os primeiros não terem levado, a sério, no cu".

                                                                   

Members of the Federation Assembly – senators, State Duma deputies
Citizens of Russia

This Presidential Address comes, as we all know, at a difficult, watershed period for our country. This is a time of radical, irreversible change in the entire world, of crucial historical events that will determine the future of our country and our people, a time when every one of us bears a colossal responsibility.
One year ago, to protect the people in our historical lands, to ensure the security of our country and to eliminate the threat coming from the neo-Nazi regime that had taken hold in Ukraine after the 2014 coup, it was decided to begin the special military operation. Step by step, carefully and consistently we will deal with the tasks we have at hand.
Since 2014, Donbass has been fighting for the right to live in their land and to speak their native tongue. It fought and never gave up amid the blockade, constant shelling and the Kiev regime’s overt hatred. It hoped and waited that Russia would come to help.
In the meantime, as you know well, we were doing everything in our power to solve this problem by peaceful means, and patiently conducted talks on a peaceful solution to this devastating conflict.

20/11/2022

Nigro notanda lapillo *

O senhor Gianni Infantino é, na essência, um escroque.
O senhor Gianni Infantino é, na circunstância, um trafulha bem colocado que procura garantir a sua reeleição; e, para isso, que jeito lhe darão os votos das federações sul-americanas e africanas! 
O senhor Gianni Infantino é um integrante da corja (sem aspas) ― no caso, do futebol ― amoral [seria menos nefasto se fosse imoral] que, praticamente em todos os domínios e/ou foros, nos apascenta; é um daqueles bípedes gelatinosos que se amoldam a tudo, e conformam qualquer ‘coisa’ aos seus interesses – as criaturas imorais serão corrigíveis; os vilões incorrigíveis.

01/10/2022

Ir a 'jogo'

A táctica comporta-se como a água.
"Deus está do lado dos batalhões maiores" * com excepção das vezes em que "os mais pequenos têm ideias melhores."


 
atribuída a Napoleão por uns e a H. Turenne por outros

24/07/2022

Sobre as causas (invariáveis) do acontecimento

    "Los líderes de las organizaciones criminales rusas, sus miembros y sus colaboradores se están introduciendo en Europa Occidental, adquieren propiedades, abren cuentas bancarias, crean empresas, se funden con el tejido de la sociedad, y cuando Europa se dé cuenta ya será demasiado tarde."

 ~ Bob Levinson, exagente especial del FBI

    "Quiero advertir a los estadounidenses. Como pueblo, sois muy ingenuos con Rusia y sus intenciones. Creéis que como la Unión Soviética ya no existe, Rusia, ahora, es un país amigo. Pero no lo es, y puedo demostraros que el SVR intenta destruir aún hoy Estados Unidos, más incluso de lo que lo intentaba el KGB en tiempos de la Guerra Fría."

~ Serguéi Tretiakov, excoronel del Servicio Exterior de Inteligencia Ruso, el SVR, destinado a Nueva York


10/04/2022

Da incompatibilidade entre lirismo e política

Descobriram que a senhora ― ou a senhora ‘descobriu-se’ ― faz parte do plenário da academia de Nuremberga, é jurista do Tribunal Penal Internacional – uma, entre 900 juristas provenientes de 100 Estados ‒ e imagine-se é tão, mas tão importante, que, de há semana e meia para cá não houve dia em que a senhora, a propósito da invasão da Ucrânia e do rasto de atrocidades que o banditismo fardado vai cometendo, não faça jus à notoriedade ignorada pelo público até ao presente.
Nestes termos nada contra com a sra. dra. do TPI e da academia de Nuremberga como com o Araújo Pereira, o Markl ou o Vasquinho Palmeirim. Emborca quem quer: porque sim ou porque gosta.
A questão é que Ricardo AP, Markl e o Vasquinho são pagos para fazerem de parvos, engraçados, mandar bocas, fazer de muito inteligentes e outras ‘coisas’ que tal, mas a sra. dra. Anabela Alves não existe para nada semelhante o que, no caso, equivale a sentenciar que, entre o dedo no ar e a prontidão para o «eu é que sei», devia rever muito do que profere e tomar uma boa dose de comedimento.
Sem mais delongas e porquês no fim da espremedura o que sobeja é: entre a ideia, a intenção, o desejo,… e a efectividade das ‘coisas’ há um imenso baldio que, umas vezes por isto e outras por aquilo, assim se mantém há séculos.
Quanto a apreciações fico-me pelo ínsito na gravura.
Atrevo-me a afirmar que se não forem os russos, seja lá por que meios fôr, a tratar da ‘encomenda’ em casa, nunca o TPI julgará Putin e os algozes ou, julgando-o, nunca o réu cumprirá a sentença.
Por uma imensidade de detalhes, casuísticos, e um outro imarcescível
quando os factos se dependuram no museu da História vão já despidos das manhas com que a malícia dos homens os embrulham e então, as ideologias, as ofensas, tudo aquilo com que a gente pretende negar as bestas que somos ” faz o resto.
Fiz-me entender?!


27/03/2022

Daqui não saio, daqui ninguém nos tira

“Estou pronto para a assumir uma opinião que não está de acordo com a da maioria. É fácil criticarem-nos, mas actuamos pelos civis”; “é inútil colocar as pessoas umas contra as outras. O mais importante é preservar os funcionários e assegurarmos a nossa missão primária - alimentar as populações destes dois países. Nunca tivemos outro objectivo”; “todos os dias fazemos pão para os ucranianos e para os russos”; “acreditamos que podemos contribuir em tempos de inflação para proteger o poder de compra dos habitantes (…) se o Auchan sai, privaremos 30 mil funcionários dos seus salários - 40% deles são funcionários e accionistas”

 alegou Yves Claude, líder do grupo francês Auchan.

Evidentemente que, Yves Claude, está carregado de boas razões e a racionalidade do que profere é inatacável; o mesmo sucederia se, Yves Claude, tivesse proferido ponto-por-ponto uma alegação oposta para justificar a saída ou suspensão da actividade do grupo na Rússia.
Por aí não vamos lá: as pessoas e as nações possuem virtudes distintas e defeitos idênticos.
Coloco o assunto neste pé porque o verdadeiro, e absoluto, teste é impraticável.
Qual seria ele? Seria um imparável movimento de boicote às compras nas lojas do grupo, em todos os lugares, fora do território russo. De certeza que seria bem mais precioso ‘fazer o pão’ para um mercado de 500 milhões de clientes, potenciais, do que a preservar os cento e quarenta milhões de russos.
Verdadeiro e absoluto teste porque, Yves Claude, teria de optar sem vacilar — é que as pessoas (e as nações!), salvo raras excepções, portam-se com decência quando as circunstâncias não lhes permite outra escolha; e, Yves Claude, sem escolha, ficava com a opção facilitada.

No meu entendimento, a decência está além e acima destas 'contas' e, inúmeras vezes, é inconciliável. Falta justificar a «inconciliação», óbvia. Justifica-se pela vileza ‒ a sordície é o nosso património comum. Património comum é a comprovadíssima constatação – explicável pela existência do oposto.
Acresce que a «moralidade» é contingente e, em assuntos desta natureza, inapropriada senão vil.