Quem convida Jorge Coelho a
discorrer sobre incêndios, num Telejornal, não tem intenção de acrescentar um
iota ao assunto. Desfiou um rosário de trivialidades — “os incêndios não vão acabar acabarão…, as alterações climáticas…, o despovoamento do ‘interior’…,
ninguém faz num ano o que não foi …, as
percas perdas…”.
Abreviando, «Habituem-se.»
O insigne Pedro Nuno Santos, ministro do Planeamento e das Infra-estruturas, o rapazinho que pôs os 'prussianos' em sentido, no decurso do fiasco negocial com os camionistas de ‘matérias
perigosas’ disse aos jornalistas “Temos todos de nos preparar. Era avisado abastecer para enfrentar o que
vier a suceder".
Abreviando, «Desenrasquem-se!»
Há três anos, ironizando,
sugeri que o Bloco de Esquerda devia negociar a sua integração no Partido
Socialista. E o que dele restasse, que se dissolvesse ou...
Hoje, sem pingo de ironia,
sugiro que o que subsiste do PSD, já que está a um passo de se transformar num
oligócrono, negoceie a integração no Partido Socialista. E o que dele restar,
que se dissolva ou…
É que, parece-me, Rui Rio está
a pontos de conseguir fazer o que, à vez, Miller Guerra; Emídio Guerreiro; Mota
Pinto e Miguel Veiga; as «Opções Inadiáveis» leia-se «Sousa Franco, Magalhães Mota, Marques Mendes, Cunha Leal,
António Rebelo de Sousa, Barbosa de Melo, Rui Machete, Sérvulo Correia e Nandim
de Carvalho» como subscritores e «Jorge Miranda e Pinto Balsemão» como
apoiantes e «Cavaco Silva e Eurico de Melo» quando exigiram a demissão de
Francisco Pinto Balsemão, primeiro-ministro, não lograram.
Abreviando, em ambos os casos
as concretizações seriam politicamente salubrificadoras e profilácticas, socialmente.