Mostrar mensagens com a etiqueta ética republicana. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta ética republicana. Mostrar todas as mensagens

12/09/2022

Um pequeno buraco afunda um grande barco

Há dias, fazendo zapping, apanhei o sr. Vieira da Silva a perorar. Uma autoridade! Apesar de não me ter suscitado interesse nem curiosidade bastante para o continuar a ouvir, ainda assim ouvi-o justificar — “a fórmula (cálculo das pensões) foi concebida para um cenário de inflação em redor dos 2%”. 
Nunca apanham pela frente quem, na hora, os confronte pelo menos com o adjectivo qualificativo mais do que merecido.
Com mais ou menos justificações de cálculo actuarial a dita fórmula, desajustada desde a concepção, foi uma trambiquice. O facto de determinadas ‘coisas’ serem feitas com absoluta cobertura legal não as transforma em algo menos do que vigarice.
Os elementos da fórmula matemática em que sempre têm falhado ‒ da direita à esquerda ‒ jamais foram as constantes, as incógnitas, os operadores ou sequer os símbolos lógicos; foram/são a ausência de honestidade e a falta de coragem. A isso acresce(u) a intencionalidade e a mundividência dos genitores, mais a imbecilidade da prole.
                                                                                      ***
Há cerca de trinta anos andou por cá uma seguradora de capitais americanos dedicada exclusivamente à venda de seguros (de vida) com capitalização. Uns campeões! O simulador e a cascata de fundamentos ‘garantiam’ uma taxa entre 8 e 10%.
                                                                                     ***
Nada de novo, portanto ‒ sejam os sujeitos alguém em nome da administração pública ou gabirus privados.

06/11/2021

O hibisco da justiça

•Para a maioria, a regra é o (des)segredo de justiça;
•para uns tantos ‒ poucos ‒ dessegredo ou segredo de justiça, depende do contexto, das circunstâncias, da conveniência strictu sensu, da especialidade e de umas quantas tecnicalidades;
•para outros, ‒ muitos menos ‒ enquanto estão qualquer coisa, a pétala da lei é imperativa, e, depois de estarem, veremos. 

A justiça, o «segredo de justiça» do nosso ‘estado-de-direito’ tem dias. É como o hibisco ‒ em dias nevoentos e a partir do lusco-fusco fecha as pétalas. Se não está bem, não se dê ares de hibisco ‒ o hibisco não viceja em meios lodosos.