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19/05/2024

Agastamento de um senhor de fato


do sr. Sérgio Vitorino, 
editor do Correio da Manhã, com a (minha) «doença» 


Considerando a penúria da fundamentação dialética do sr. editor, basto-me citando uma locução latina
                      ― Sapiens nihil affirmat quod non probet 
(Não se deve afirmar o que não se pode comprovar)

Qual é afinal e logo (a título exemplificativo) com uma «brilhante»(!) carta do sr. Henry Stewart, inglês, ao sr. director do «Guardian» o fundamento do 'desprezo' do sr. Sérgio A. Vitorino com a minha ‘doença’?
1 - à superfície, a inexistência de crimes cometidos por quem anda de «kirpan». Tem provas?
2 - subliminarmente, o respeito devido «de quem está» pelas tradicões e costumes «de quem chega». Na linha deste raciocínio sugiro-lhe que, por exemplo, seduza (muitos) índios da tribo kawahiva ou piripkuras(não há pessoas mais despojadas), e mais uns centos de mumuílas, a virem para cá Mas, aloje-os nas suas cercanias! 

Parece-me que se esqueceu de ler a lei portuguesa sobre transporte de «armas brancas»; de aquilatar a conformidade legal do porte de kirpan.


04/02/2024

Do Apeirógono (III) - 'Prémio' para partidos com mais votos em mulheres e negros

Regulamentação foi criada para estimular competitividade das candidaturas; mudança pune PSD, PSDB e PL e beneficia PSOL e PcdoB



Criada para estimular mais candidaturas competitivas de mulheres e negros nas eleições, a regra prevê contagem dobrada votos nesses candidatos para fins de distribuição de verba pública dos fundos eleitoral e partidário em 2024.

O Censo 2022 - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - mostra que 55,5% da população se identifica «preta» ou «parda» e 51,5% são mulheres.


10/12/2023

Woke

é, a jusante, a justaposição (fatal) da abjecção esclarecida numa manta de ordinário cretinismo.

A história é fácil de contar. Na sequência do conflito no Médio-Oriente – o ataque a Israel pelo Hamas, em 7 de outubro, e a resposta israelita no «covil» – ocorreram incidentes anti-semitas e islamofóbicos — graffitis, vídeos que mostram a destruição de cartazes com fotografias dos reféns do Hamas — em várias das mais prestigiadas universidades americanas – Harvard, Philadelphia, Cornell, Columbia e Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). 
O Comité de Educação do Congresso convocou os presidentes das respectivas universidades para inquirição. Os presidentes admitiram a ocorrência de incidentes. Perguntada se o "apelo ao genocídio contra os judeus" violava as directrizes sobre bullying e assédio, a presidente de Harvard, Claudine Gay, respondeu
                                     - "Podem ser, dependendo do contexto."
E mais disse Claudine Gay:
- "... a liberdade de expressão é uma obrigação." (E é!)
Os outros presidentes expressaram opiniões semelhantes.

Fica patente que o «contexto» está confinado à homologação dada pela esquerda, lato sensu. Se assim não é então tudo - verbo e acções - o que venha da direita não-idiota, leia-se extrema-direita, está obrigatoriamente confirmado. Há muitas Constituições para rasgar. É isso?

21/05/2023

A história das repúblicas latino-americanas

devia ser escrita com ironia.
Em tempos escrevi eu que, considerando uma multiplicidade de razões não-políticas, 1a transumância deveria ser feita de Norte para Sul e não de Sul para Norte e considerando, grosso modo, as razões políticas 2deveriam cuidar em preservar energias para a resolução dos 'assuntos domésticos' ao invés de correrem para as casas dos vizinhos. Metem as raposas nos galinheiros, depois, se o vizinho lá vai tentar retirar a raposa do galinheiro é colonialista (ou neo!) ou imperialista; se não vai, vão eles para a casa exigindo que lhes providenciem galinhas. Bem escreveu o outro que "mais repulsivo, que o futuro que os progressistas involuntariamente preparam, é o futuro com que eles sonham."



02/04/2023

"Quem começa no que é adequado

e nunca encontra o que não é adequado, esquece-se da adequação do adequado" *

Dans un siècle, ceux qui écriront l’histoire de la transition démographique européenne seront sidérés par les efforts intellectuels investis par ceux qui la subissaient ou la justifiaient pour expliquer qu’elle n’avait pas lieu. 
Notre époque s’essaye au grand écart logique en expliquant que l’immigration massive est une chance pour l’europe tout en expliquant en même temps qu’elle n’a pas lieu.

"Se nos esquecermos que temos pé, o sapato é adequado,
Se nos esquecermos que temos barriga, o cinto é adequado,
Se sabemos esquecer o certo e o errado, a mente é adequada,
Se não há perturbação interior nem sujeição ao exterior,
o momento de actuar é adequado" **

Une fois qu’elle a toutefois transformé la composition démographique d’une population, on célèbre alors cette mutation, tout en expliquant qu’il ne s’agit pas d’une mutation car il en aurait toujours été ainsi. On pousse l’audace toujours plus loin en expliquant qu’un peuple historique ne peut subir une submersion migratoire et devenir minoritaire en son propre pays car ce peuple n’existerait tout simplement pas – les peuples n’auraient aucun substrat identitaire ou 

16/02/2023

De mal-entendidos se faz uma imensa mistificação

A quem aproveita?

João Pedro Marques
numa conversa 'incorrecta' com o foco na escravatura, mas abordando também o 
wokismo, Joan Baez e George Orwell. Foi professor universitário e do ensino secundário e investigador do Instituto de Investigação Científica Tropical. Especialista em História da Escravatura, tem sido uma das principais vozes críticas contra o politicamente correcto em redor das questões raciais.

Existe a ideia de que foram as revoltas dos escravos que foram determinantes para a abolição da escravatura. Destaca a preponderância do movimento abolicionista na libertação dos escravos nas colónias, do papel dos ocidentais nesse processo e defende que o primeiro país a abolir a escravatura foi o actual Haiti, antigo Saint-Domingue…
Essa opinião está errada. Quer dizer, estritamente falando, está errada. Repare, o jogo aí é utilizar a palavra “país”. É isso que condiciona, deturpa e esconde o que foi a realidade. Os estados do norte dos Estados Unidos da América já estavam a abolir a escravidão. Começaram a fazê-lo na década de 70 [do século XVIII], ou seja, quase 30 anos antes de o Haiti se ter tornado independente [em 1804]. O Vermont, a Pensilvânia, Nova Iorque… A pouco e pouco, esses estados do norte dos Estados Unidos iam abolindo, de uma forma gradual, a escravidão. Mas naquilo que viria a ser o Haiti, já a França tinha abolido a escravidão. Ou seja, o primeiro país a abolir a escravidão, foi a França. Globalmente, foi a França, em 1794, em plena revolução francesa. O comissário francês que na altura estava na colónia francesa então chamada São Domingos [Saint-Domingue ], um indivíduo chamado Sonthonax, em 1803 decretou a abolição da escravidão. No ano seguinte, a Assembleia em Paris ratificou a medida do seu comissário e aboliu em todas as colónias da República Francesa. Portanto, o primeiro país a abolir a escravidão foi a França. É verdade que, adiante, no tempo de Napoleão, a medida foi revertida. Em 1802, Napoleão repôs a escravidão. E quando o Haiti se tornou independente constitucionalmente, em 1804, aboliu definitivamente a escravidão nessa região. Mas, como vê, a história é mais complexa do que essa visão taxativa. De facto, os abolicionistas foram decisivos. Sem os abolicionistas, boa parte dos quais brancos, não teria havido abolição. Isto não é uma opinião exclusivamente minha. Muitas colegas historiadores defendem este ponto de vista, mas são quase todos velhos como eu, não é? Anteriores à chegada do wokismo.

25/01/2020

Do contubérnio e das regras de trânsito

Estas já ninguém lhas tira. Mas há conforto, presumo. Encontrá-lo-á junto do inquilino do palácio de Belém, por exemplo ― há mais, mas serão menos representativos e, por consequência, menos influentes.
Futuramente e no que tange ao procedimento profissional, terá de sopesar apenas a percentagem de melanócitos do/a prevaricador/a – o resto será tudo igual.
Se o prevaricador ― quem viaja sem bilhete ou sem disposição para o adquirir ― denotar sinais de que 1 – não é 'caucasiano' * ou 2 – sendo 'caucasiano', não seja proveniente de zonas ou bairros de 'gente desvalida' leia-se, especialmente protegida ― caso dos romani/zíngaros ―, o motorista ou
i) cumpre, chama a autoridade e, mais tarde, lhe partem a tola ou
ii) incumpre, e sujeita-se a ser castigado na carteira.

Da dificuldade optativa neste estreito campo de opções, comece por agradecer à sociedade em geral – se é o caso, verbero e lamento o sucedido; mas se tiver de (agrade-lhe ou não) imputar responsabilidades a si próprio (além das que assaque aos demais) ― verbero mas não lamento. É bem feito!

* não seja caucasiano, mas seja 'afro'. Que conste, com 'vermelhos' e 'amarelos', estas 'insurgências'/'indignações'/'perseguições' e outras maldades não preenchem agendas noticiosas.

14/12/2019

Os resguardados


Estes, considerando a inexistência de guerra, estado de calamidade natural ou climática, perseguição religiosa (a muçulmanos) ou discriminação étnica (a árabes ou sequer a marroquinos) na 'procedência', ter-se-ão resolvido por órfãos económicos (vítimas do globalismo, neo-liberal). Estarão, portanto, ‘prontos para adopção’.
Aguardo, politicamente, selfie com sua Excelência, o Presidente da República, professor doutor Marcelo Rebelo de Sousa; propagandisticamente, no âmbito de debate sobre matérias correlatas, 1 - convite da Fátinha do «Prós e Contras» e 2 – a pró-actividade da SIC Esperança, …

Sugestão para efeitos de inserção sócio-cultural podiam convidá-los a integrar ― alardeiam ar disso! ― o presépio-vivo de Priscos, de Torres Vedras ou de Óbidos.

12/12/2019

'Que pode de infausto recear-se?' *

A prestativa e diligente comunicação social chama-lhes «refugiados». Até prova em contrário, eu chamo-lhes «sapadores», «batedores», «exploradores».
Os que emborcam qualquer mixórdia que lhes apresentem, à frente, lembrar-se-ão que o 'pouco, repetido, faz muito'.

― • ―
'Lá vai mentindo - enquanto rende.
Sei muito bem - o seu objecto.
O que há-se ser
? - Algum projecto.' *

* Mefistófeles, 4800...4805

17/07/2019

Da imoderada ‘pluma’ da Clarinha, e similares

Um texto – «Colonialismo e Crueldade» in Revista (Expresso), 13.07.2019 – que me embrulhou o estômago pela infrene desonestidade intelectual do renque de mecos que enxameiam a imprensa nacional – um escol que se dá ares de polígrafo, e que tão bem patenteados ficam pela esgrouviada ‘pluma’ de Clara Ferreira Alves.
Deles e das suas ‘obras de fancaria’ — mas que dada a edição profusa e contínua, fazem lastro — escreveu no transacto dia 12.07, António Guerreiro, socorrendo-se de Sloterdijk
Este mundo da opinião é agonístico, isto é, alimenta-se das ilusões marciais, das virtudes heróicas, e imagina-se sempre em combate para dar provas de existência. Além disso, é quase exclusivamente reactivo, parasitário e amplificador de ecos. (…) o universo constituído pela secção dos media designada por “opinião” deve-se em grande medida a ter adquirido o estatuto de posto fixo. (…) a opinião realizada por este novo proletariado incita à teatralidade, à virulência, à lógica da irrupção (…)”
Escreve a lady, sempre pedante, Basta ler os guias da Índia (…) ” (1);
presunçosa e irresponsável — como quantos se atiram a discretear sobre a valia dos registos Akáshicos ou do princípio Antrópico com o mesmo à vontade e autoridade com que especulam sobre os danos, eventuais, que poderão ser causados pelo buraco no passeio da sua rua — grafa
O colonialismo português, com as tropelias e guerras, nunca produziu um escritor (…) Não produziu nada de extraordinário depois das epopeias, tragédias e relatos do século XVI e XVII” (2);
ignara e incapaz de compreensão do omisso no ‘prontuário’, confessa
Sempre pasmei da ausência de ressentimento tanto nos intelectuais como na gente simples de um país que condenámos à miséria e à corrupção.(3)

É verdade que i) fazem prova contínua das suas inaptidões para habitar, conciliando-os, os Mundos II e III de Popper, ii) infelizmente não é a plateia que, grosso modo, está capacitada para os denunciar – se estivessem não a compunham, iii) os que estão e optam por não os confrontar, fazem mal, tornam-se coniventes, são perpetradores.
E verdade será que iv) por mais que se desunhem, jamais chegarão além de despenseiros desta birosca – aliás, são os primeiros interessados em que o ‘meio e o ambiente’ não sejam reconhecidos acima da birosca. Mas são os baronetes, a fidalguia deste meiinho kitsch