Mostrar mensagens com a etiqueta espíritos livres. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta espíritos livres. Mostrar todas as mensagens

17/07/2023

Post it


Não haverá anti-histamínico que debilite a urticária

Apreciação que subscrevo ponto por ponto com excepção da resposta, "Talvez não", à interrogação, coloquial, de cariz heurotemático. A (minha) resposta é um categórico «Não». Não, mesmo excepcionando os prosélitos da 'causa' subjacente - a globalista. Quer a que se revela acentuando o seu estrito carácter tecnocrático, quer as que sibilinamente não perdem de vista o 'meridião'/rumo ideológico. E, a esses, ainda acrescento todos os que abarrotam o saco da pusilanimidade; um mundo. Bom proveito lhes faça, e a mim não desassossegue. Nunca por nunca me compadecerei com o destino de quantos se deitam em camas por si feitas. 

P.S.: destas minhas 'cogitações' estão excluídos tudo o que, no assunto em apreço, caia na alçada do ilegal, lato sensu - entre nós ou onde fôr. Nesta matéria, a ilegalidade deve ser considerada e tratada sempre como algo na vizinhança do banditismo ou banditismo.


02/04/2023

"Quem começa no que é adequado

e nunca encontra o que não é adequado, esquece-se da adequação do adequado" *

Dans un siècle, ceux qui écriront l’histoire de la transition démographique européenne seront sidérés par les efforts intellectuels investis par ceux qui la subissaient ou la justifiaient pour expliquer qu’elle n’avait pas lieu. 
Notre époque s’essaye au grand écart logique en expliquant que l’immigration massive est une chance pour l’europe tout en expliquant en même temps qu’elle n’a pas lieu.

"Se nos esquecermos que temos pé, o sapato é adequado,
Se nos esquecermos que temos barriga, o cinto é adequado,
Se sabemos esquecer o certo e o errado, a mente é adequada,
Se não há perturbação interior nem sujeição ao exterior,
o momento de actuar é adequado" **

Une fois qu’elle a toutefois transformé la composition démographique d’une population, on célèbre alors cette mutation, tout en expliquant qu’il ne s’agit pas d’une mutation car il en aurait toujours été ainsi. On pousse l’audace toujours plus loin en expliquant qu’un peuple historique ne peut subir une submersion migratoire et devenir minoritaire en son propre pays car ce peuple n’existerait tout simplement pas – les peuples n’auraient aucun substrat identitaire ou 

12/03/2023

Quiçá uma lição

Francis Fukuyama a connu une renommée mondiale avec son livre La Fin de l’histoire et le dernier homme, en 1992. Le célèbre professeur à l’université Stanford publie Libéralisme, vents contraires, vibrant plaidoyer pour les démocraties libérales.
Trente ans après, son nom reste indissociable d’une thèse aussi célèbre que mal lue. A l’été 1989, quelques mois avant la chute du mur de Berlin, Francis Fukuyama publie dans la revue The National Interest un article intitulé «La fin de l’histoire?». Alors conseiller dans l’administration Reagan, l’universitaire y annonce le triomphe mondial du libéralisme politique et économique. Suivra en 1992 un livre au succès fulgurant, La Fin de l’histoire et le dernier homme, l’un des essais les plus marquants de la deuxième partie du xxe siècle.
Fin de l’histoire? L’expression, inspirée par la pensée de Hegel et par le philosophe français Alexandre Kojève, a fait florès, quitte à devenir un cliché vidé de son sens.
Dans l’euphorie de l’effondrement du bloc soviétique, Fukuyama ne prédit nullement la fin des guerres ou la disparition du tragique dans l’histoire, mais l’avènement de la démocratie libérale sur le plan des idées. Selon lui, ce mode de gouvernement, depuis deux siècles, a tant démontré sa supériorité par rapport aux idéologies rivales (communisme, fascisme, monarchie héréditaire…) qu’il ne peut que s’universaliser sur le long terme, «comme forme finale de tout gouvernement humain».
Ancien professeur de Fukuyama à Harvard, Samuel Huntington lui répond directement en 1993 avec sa non moins célèbre thèse du «choc des civilisations», qui annonce l’affrontement entre de grands blocs culturels et religieux.
Si le 11 septembre 2001 a semblé donner raison à Huntington, la résistance acharnée des Ukrainiens face à la Russie comme le refus de Taïwan de se soumettre à la Chine continentale sont bien plus à mettre au crédit de Fukuyama.
Désormais professeur de sciences politiques à la prestigieuse université Stanford (Californie), Francis Fukuyama reste l’un des intellectuels les plus influents au monde.
Longtemps proche des néoconservateurs américains, le philosophe s’en est distancié au moment de la seconde guerre en Irak, adoptant des positions plus centristes.
Salué par la critique anglo-saxonne, son nouveau livre, Libéralisme, vents contraires est un vibrant plaidoyer pour le libéralisme classique, fondé sur la tolérance et la modération, le seul selon lui capable de gérer pacifiquement des sociétés de plus en plus diversifiées.
Fukuyama y analyse finement les menaces au sein même de nos démocraties, provenant des deux extrêmes politiques. Il y critique le populisme de droite ou les excès du néolibéralisme, comme la dérive identitaire d’une gauche «woke».
L’essai offre aussi une brillante analyse de l’actuelle défiance vis-à-vis de la science et de la rationalité, qui doit beaucoup, selon son auteur, à deux penseurs français qu’il a croisés dans sa jeunesse, Michel Foucault et Jacques Derrida.
Ces derniers mois, l’oracle Fukuyama a également livré des prédictions tranchées sur la guerre en Ukraine. Dès mars 2022, il a annoncé que la Russie se dirigeait vers une défaite militaire qui aurait des implications immenses pour l’évolution démocratique dans le monde. Les détracteurs de sa thèse lui ont souvent opposé la résurgence de la Russie et l’ascension de la Chine comme puissances autoritaires défiant ouvertement l’ordre libéral. Mais pour le chercheur, ces deux régimes soi-disant «forts» démontrent au contraire toutes les faiblesses d’un pouvoir qui se concentre entre les mains de dirigeants n’écoutant plus qu’eux-mêmes, Vladimir Poutine et Xi Jinping.
Estimant illusoire toute négociation avec Poutine, il assure que ni la Russie ni la Chine n’offrent une alternative idéologique cohérente face au libéralisme. L’universitaire apporte également son soutien à la réforme des retraites d’Emmanuel Macron, et explique pourquoi le wokisme comme le trumpisme ont entamé leur déclin.
 
                                                          ✸✸✸   
 

16/02/2023

De mal-entendidos se faz uma imensa mistificação

A quem aproveita?

João Pedro Marques
numa conversa 'incorrecta' com o foco na escravatura, mas abordando também o 
wokismo, Joan Baez e George Orwell. Foi professor universitário e do ensino secundário e investigador do Instituto de Investigação Científica Tropical. Especialista em História da Escravatura, tem sido uma das principais vozes críticas contra o politicamente correcto em redor das questões raciais.

Existe a ideia de que foram as revoltas dos escravos que foram determinantes para a abolição da escravatura. Destaca a preponderância do movimento abolicionista na libertação dos escravos nas colónias, do papel dos ocidentais nesse processo e defende que o primeiro país a abolir a escravatura foi o actual Haiti, antigo Saint-Domingue…
Essa opinião está errada. Quer dizer, estritamente falando, está errada. Repare, o jogo aí é utilizar a palavra “país”. É isso que condiciona, deturpa e esconde o que foi a realidade. Os estados do norte dos Estados Unidos da América já estavam a abolir a escravidão. Começaram a fazê-lo na década de 70 [do século XVIII], ou seja, quase 30 anos antes de o Haiti se ter tornado independente [em 1804]. O Vermont, a Pensilvânia, Nova Iorque… A pouco e pouco, esses estados do norte dos Estados Unidos iam abolindo, de uma forma gradual, a escravidão. Mas naquilo que viria a ser o Haiti, já a França tinha abolido a escravidão. Ou seja, o primeiro país a abolir a escravidão, foi a França. Globalmente, foi a França, em 1794, em plena revolução francesa. O comissário francês que na altura estava na colónia francesa então chamada São Domingos [Saint-Domingue ], um indivíduo chamado Sonthonax, em 1803 decretou a abolição da escravidão. No ano seguinte, a Assembleia em Paris ratificou a medida do seu comissário e aboliu em todas as colónias da República Francesa. Portanto, o primeiro país a abolir a escravidão foi a França. É verdade que, adiante, no tempo de Napoleão, a medida foi revertida. Em 1802, Napoleão repôs a escravidão. E quando o Haiti se tornou independente constitucionalmente, em 1804, aboliu definitivamente a escravidão nessa região. Mas, como vê, a história é mais complexa do que essa visão taxativa. De facto, os abolicionistas foram decisivos. Sem os abolicionistas, boa parte dos quais brancos, não teria havido abolição. Isto não é uma opinião exclusivamente minha. Muitas colegas historiadores defendem este ponto de vista, mas são quase todos velhos como eu, não é? Anteriores à chegada do wokismo.

18/09/2022

Espíritos livres

Aos que com base na sua procedência ou meio, posição ou função e, quantas vezes, dessintonizados das 'opiniões' predominantes e/ou prevalecentes, e, que ousam sem esforço pensar de modo diverso porque, entendem, não lhes incumbem  as opiniões correctas, próprias dos espíritos cativos, chama-se-lhes «espíritos livres». Regem-se preferencialmente por razões ao invés dos espíritos cativos que desde sempre, e na maioria dos casos por pusilanimidade, se enrodilham nas aparências eruditas apreciadas por governos, igrejas, academias, hábitos,… Ao contrário dos homens objectivos, que mercê de uma ‘fidelidade de carroceiro’ comummente são instrumentos, os espíritos livres não pensam com o relógio na mão.

La historia del islam está llena de sangre
Adonis, poeta

El escritor, candidato al Nobel del mundo árabe, charla en Madrid, donde ha recibido la Medalla de Oro del Círculo de Bellas Artes. Han quemado sus libros, han tratado de silenciarlo, pero Adonis (seudónimo de Ali Ahmad Said Esber) continúa siendo la conciencia crítica del mundo árabe, a la vez que su más grande poeta vivo. Su grandeza está más allá de haber recibido premios como el Goethe, el Grinzane Cavour, el Max Jacob, la Medalla Picasso o la Medalla de Oro de Círculo de Bellas Artes, entre otros muchos; su grandeza está más bien en el hecho de darle a la poesía una dimensión de transcreación de la realidad, de hacer del poema una forma de conciencia y, por tanto, algo que se opone a los dogmatismos religiosos, tecnológicos o políticos. Hay pocos poetas en cualquier lengua que hayan hecho de la libertad un idioma, y que se hayan convertido en guías que nos enseñan a transitar los caminos del siglo XXI; es una figura irreductible, especialmente lúcida para poner el dedo en las llagas de nuestro tiempo. Es el hombre que no encontró un sitio en Siria, el que huyó del Líbano cuando este país se suicidó en una guerra interminable, el que llegó como un prófugo a Francia con una maleta llena de poemas, el que vivió perplejo desde su casa en un bloque de gran altura el baño de sangre en la redacción del ‘Charlie Hebdo’ o cómo sus compatriotas eran empalados por el Dáesh. Nunca pierde la sonrisa, tampoco la esperanza. Escribe poesía para crear un mundo nuevo.

*  ~