10/12/2024
25/05/2024
Deles sobre eles e sobre 'isto' onde "não cessa o mal, nem dura o bem"
A revista Sábado traz um extenso trabalho * –– ‘assinalando’ os 50 anos da deposição do então Presidente do Conselho de Ministros, Marcelo Caetano –– sobre o livro «A porta de Marfim» de Maria Helena Prieto. Tangimento de “um encontro entre dois espíritos”, “coisa que se vela avaramente” conforme prefacia a autora.
Adquiri-o, por mero acaso, num alfarrabista. Se é forma admissível e aceitável de o dizer, digo – é dos livros mais lindos que li. De uma elevação tocante. Dos livros, que constam da minha biblioteca, que mais prazer me deram ler.
*
o exercício de demonização de tudo, todos e de
subreptícia propaganda não procede; é, aliás, contraproducente.
Independentemente do regime, pérolas são pérolas e porcos são
porcos.
O livro está e ficará; a revista, em formato virtual, já seguiu para
16/07/2023
Desafios de fácil resolução
25/03/2023
O significado
Obs.: aproveito para dizer que o meu 'sentimento' relativamente a essa 'catedrálica eruditância' porém medíocre, que enxameia o espaço público 'convencida da sua importância no mundo de entre Melgaço e V.R. de Sto. António'' - G. Oliveira Martins, Manuel S. Fonseca, António Araújo, V. Soromenho Marques, J. Pacheco Pereira, Tolentino Mendonça e outras 'coisinhas' bem mais liliputeanas como R. Araújo Pereira, José Luis Peixoto, Walter Hugo da mãe, Inês Pedrosa, Hélia Correia, ... está descrito com precisão no que René Char, citado por Marina Perezagua em «Seis formas de morrer no Texas», um dia, escreveu
"Ceux qui regardent souffrir le lion dans sa cage pourrissent dans la mémoire du lion"
Quem leu Jorge Luis Borges ― quem leu J. Luis Borges? ― depara, em «El Hacedor», com esta imaginada, brevíssima e ainda mais profunda estória que ― ouço-os ― 'a mediocridade que vive convencida da sua importância no mundo de entre Melgaço e Vila Real de Santo António' etiquetará de «desimportante» e «datada». O que é uma obra datada? Será, imensas vezes, o que passa sem etiquetagem da 'catedrálica eruditância de um bando de azêmolas' cujo fardo intelectual lhes acaba por esmagar a sensibilidade e a intuição. Ou pior! É que não é acaso o facto de ainda nos dias de hoje faltar quem suscite dúvidas sobre instrumentos/'ferramentas' e utilizadores entenda-se, «o homem, a ciência e a técnica». Assunto que cheguei a supor dilucidado, esclarecido, mas não - apesar de Spengler, Meneghetti, Heidegger, Max Eyth **, Leopold Ziegler ***, Theodor Litt ****...
07/02/2023
Um pedaço de dignidade é bastante
Desconheço
com que linhas se cose a senhora, politicamente falando, e para o caso não interessa.
Sei nada das aptidões técnicas, científicas ou administrativas e também não
interessa porque não resta ‘coisa’ diferente que presumir, que sim: tê-las-á –
umas, outras ou ambas. Há uma que, comparativamente, possui em elevadíssimo
grau – um preciso sentido de dignidade
com tudo o que isso representa. Só tenho de agradecer. É a componente da gravitas [ como adora
babujar a pedantaria in ] de que mais
carecemos em todos os domínios e níveis da sociedade. Enfatizo a
decisão da senhora engenheira Joana
Mendonça da mesma forma, mas por razões (as minhas) rigorosamente opostas, que fiquei decepcionado ao saber que a professora dra. Elvira
Fortunato (ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), se tinha
deixado seduzir pelo apelo efémero e, entre nós e nas circunstâncias
consabidas, garantidamente quimérico. Que pena! a investigação científica
perdeu e a sociedade nada ganhou.