Considerando
a penúria da fundamentação dialética do sr. editor, basto-me
citando uma locução latina
― Sapiens nihil
affirmat quod non probet
(Não
se deve afirmar o que não se pode comprovar)
Qual
é afinal ―
e
logo (a
título exemplificativo)
com uma «brilhante»(!) carta do sr. Henry Stewart, inglês, ao sr.
director do «Guardian» ―
o
fundamento do 'desprezo' do sr. Sérgio A.
Vitorino com a minha ‘doença’?
1
- à superfície, a inexistência de crimes cometidos por quem
anda de «kirpan». Tem
provas?
2
- subliminarmente, o
respeito devido
«de
quem está»
pelas tradicões e costumes «de
quem chega».
Na
linha deste raciocínio sugiro-lhe que, por exemplo, seduza
(muitos) índios
da tribo kawahiva
ou
piripkuras(não
há pessoas mais despojadas),
e mais
uns
centos de mumuílas,
a virem para cá –
Mas, aloje-os nas suas cercanias!
Parece-me
que se esqueceu de ler a lei portuguesa sobre transporte de «armas
brancas»; de aquilatar a conformidade legal do porte de kirpan.