Faz
dois dias repliquei parte do que li no L’Opinion
sobre as actuais dificuldades da indústria automóvel
europeia e a apreensão com o futuro. Temor, exclusivamente
concorrencial, face ao desempenho da indústria homóloga
chinesa que irrompe à luz do dia com preços, dizem-nos, 30%
inferior, e a óbvia incapacidade europeia para os emular. Repliquei o facto - e é este o desafio!
Hoje, o Diário de Notícias
pespega na capa *
É necessário apreciar a instrumentalização que o Diário de Notícias faz com o facto? Quão tendenciosa é congeminação prospectiva? Suscita dúvidas a má-fé? Subsistem dúvidas da relação patente entre a redacção do título e a ainda não confirmada ‘importância’ do «Chega»? Ou seja, a redacção do título e sub-título e o desiderato de atemorizar os eleitores? Não há um pingo de preocupação com o que é ‘tangível’, pelo contrário, faz-se um estereograma com a extrema-direita. Como se os desígnios teóricos e/ou práticos da extrema-direita, que eles imaginativamente alimentam —, e isso sucede por duas vias: a primeira é a indigência de âmbito técnico-científico, a segunda é a intrínseca intencionalidade —, fossem algo exequível à data presente ou no futuro. É caso para dizer: - Não fossem as insisiosas quão tenebrosas extremas das direitas, e nada 'daquilo' era desafio ou preocupação por aí além!
* 1. que o grosso da classe é destituída dos mínimos técnicos e científicos para se meterem em certos desafios é consabido; 2. a prova, de que o grosso da classe é composta de «papagaios», faz-se lendo sobretudo a imprensa 'estrangeira'. O que se lamenta é que podem continuar na papagaiada (quem gostar que os sustente!) sem serem intelectualmente desonestos.