Estas já ninguém lhas tira. Mas há conforto, presumo. Encontrá-lo-á junto do inquilino do palácio de Belém, por exemplo ― há mais, mas serão menos representativos e, por consequência, menos influentes.
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Futuramente e no que tange ao procedimento profissional, terá de sopesar apenas a percentagem de melanócitos do/a prevaricador/a – o resto será tudo igual.
Se o prevaricador ― quem viaja sem bilhete ou sem disposição para o adquirir ― denotar sinais de que 1 – não é 'caucasiano' * ou 2 – sendo 'caucasiano', não seja proveniente de zonas ou bairros de 'gente desvalida' leia-se, especialmente protegida ― caso dos romani/zíngaros ―, o motorista ou
i) cumpre, chama a autoridade e, mais tarde, lhe partem a tola ou
ii) incumpre, e sujeita-se a ser castigado na carteira.
* não seja caucasiano, mas seja 'afro'. Que conste, com 'vermelhos' e 'amarelos', estas 'insurgências'/'indignações'/'perseguições' e outras maldades não preenchem agendas noticiosas.
i) cumpre, chama a autoridade e, mais tarde, lhe partem a tola ou
ii) incumpre, e sujeita-se a ser castigado na carteira.
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Da dificuldade optativa neste estreito campo de opções, comece por agradecer à sociedade em geral – se é o caso, verbero e lamento o sucedido; mas se tiver de (agrade-lhe ou não) imputar responsabilidades a si próprio (além das que assaque aos demais) ― verbero mas não lamento. É bem feito!* não seja caucasiano, mas seja 'afro'. Que conste, com 'vermelhos' e 'amarelos', estas 'insurgências'/'indignações'/'perseguições' e outras maldades não preenchem agendas noticiosas.