é,
a jusante, a justaposição (fatal) da abjecção esclarecida numa
manta de ordinário cretinismo.
A história é fácil de contar. Na
sequência do conflito no Médio-Oriente –
o ataque a Israel pelo Hamas, em 7 de outubro, e a resposta israelita
no «covil» –
ocorreram incidentes anti-semitas e islamofóbicos — graffitis,
vídeos que mostram a destruição de cartazes com fotografias dos
reféns do Hamas — em várias das mais prestigiadas universidades
americanas – Harvard, Philadelphia, Cornell,
Columbia e Instituto de Tecnologia de Massachusetts
(MIT). O
Comité de Educação do Congresso convocou os presidentes das
respectivas universidades para inquirição. Os presidentes admitiram
a ocorrência de incidentes. Perguntada se o "apelo ao
genocídio contra os judeus" violava as directrizes sobre
bullying e assédio, a presidente de Harvard, Claudine Gay,
respondeu
-
"Podem ser, dependendo
do contexto."
E mais disse Claudine Gay:
E mais disse Claudine Gay:
-
"... a
liberdade de expressão é uma obrigação." (E é!)
Os outros presidentes expressaram opiniões semelhantes.
Os outros presidentes expressaram opiniões semelhantes.
Fica patente que o «contexto» está confinado à homologação dada pela esquerda, lato sensu. Se assim não é então tudo - verbo e acções - o que venha da direita não-idiota, leia-se extrema-direita, está obrigatoriamente confirmado. Há muitas Constituições para rasgar. É isso?