23/02/2024

É um juízo de valor e outro processo de intenção, sim, senhores

Faz dois dias repliquei parte do que li no L’Opinion sobre as actuais dificuldades da indústria automóvel europeia e a apreensão com o futuro. Temor, exclusivamente concorrencial, face ao desempenho da indústria homóloga chinesa que irrompe à luz do dia com preços, dizem-nos, 30% inferior, e a óbvia incapacidade europeia para os emular. Repliquei o facto - e é este o desafio!
Hoje, o Diário de Notícias pespega na capa *

12/02/2024

Quanto menos souber melhor

O problema é que a «potência» qualquer que ela seja, pessoal ou colectiva, nunca se patenteou ou demonstrou com parlapié seja ele no patois que fôr. Ou é isto ou a culpa é mesmo do Trump (a besta faz por isso). Não sendo uma e outra 'coisa' é a União Europeia ou a Europa que é uma monumental macacada.



1ªs páginas miseráveis

Quem não inventa não é artista”, diz-se. Na história do Capuchinho Vermelho é o lobo que tudo faz para deitar os dentes à menina e não o ‘capuchinho’ que quer comer o lobo. Não é, mas nada impede que o seja. Haja ‘artista’  prescindindo de quaisquer impropérios porém apropriados e mais do que justificados  que o faça!
Haja 'artistas', bonzos e prosélitos que os patrocine, e gente destituída que o(s) hospede.
A capa (ínsita) é da edição do dia seguinte (30.09.2010) a Pedro Passos Coelho, contrariado, ter anunciado “aos portugueses e às portuguesas” a série de merecidas (na perspectiva dele, PPC) ‘maldades’ (por mera e gratuita velhacaria, na perspectiva do comum ‘dos portuguesas e das portuguesas’).



04/02/2024

Do Apeirógono (III) - 'Prémio' para partidos com mais votos em mulheres e negros

Regulamentação foi criada para estimular competitividade das candidaturas; mudança pune PSD, PSDB e PL e beneficia PSOL e PcdoB



Criada para estimular mais candidaturas competitivas de mulheres e negros nas eleições, a regra prevê contagem dobrada votos nesses candidatos para fins de distribuição de verba pública dos fundos eleitoral e partidário em 2024.

O Censo 2022 - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - mostra que 55,5% da população se identifica «preta» ou «parda» e 51,5% são mulheres.


Do apeirógono (II) - ¿Podemos confiar en los expertos?

«La pretensión de tener buen ojo para la pintura plantea dos grandes interrogantes. En primer lugar, ¿cómo se aprende esta habilidad? Y, en segundo lugar, ¿hasta qué punto son fiables las conclusiones? Aunque los mejores expertos emiten sus juicios en un instante, se basan en largos años de experiencia. Del mismo modo que los críticos literarios realizan una ‘lectura minuciosa’, los entendidos practican la ‘observación minuciosa’ de los cuadros durante horas, todos los días»

MI proyecto actual consiste en escribir una historia del oficio de los expertos, es decir, la práctica de juzgar obras de arte, especialmente pinturas, evaluar su calidad, atribuir estas obras (a menudo no firmadas) a un artista determinado y diferenciar un original de una copia (incluidas las falsificaciones). Estoy escribiendo esta historia desde el punto de vista de un historiador del conocimiento; será mi séptimo libro sobre el tema, cada uno examinando el conocimiento desde un ángulo diferente. Se centrará en Occidente desde el Renacimiento hasta la actualidad, sin dar por sentado que este arte de juzgar sea exclusivamente occidental (los expertos ya ejercían en China hace bastante más de mil años) o que surgiera de repente en torno a 1500. Al igual que muchas otras prácticas, es probable que esta existiera antes de que fuera documentada. En el siglo XVIII, la aparición de los grabados permitió a los expertos comparar obras dispersas por museos de distintas partes de Europa. En el siglo XIX, la fotografía hizo lo propio. En el siglo XX, la dendrocronología ayudó a datar las pinturas sobre tabla. Hoy en día, la inteligencia artificial ha empezado a utilizarse para la atribución, comparando las pinceladas de un cuadro determinado con las pinceladas típicas de un pintor concreto en el banco de datos de la máquina