. o ex-padre era revolucionário da UDP; o António foi apenas curioso em demasia
. o ex-padre talvez tenha sido assassinado; o António foi linchado às claras e em público
. o ex-padre talvez se aprontasse para ir colocar a bomba progressista no sacrário da sua, ou qualquer outra, igreja; o António em vez de levar armas reaccionárias levava a língua, que não soube morder
. o(s) responsáveis pela morte do ex-padre nunca foram encontrados; o assassino do António ou uma das inúmeras testemunhas, ufano, ainda teve ocasião de rosnar uma robespierrice - “Este já não faz mal a ninguém”
Parte apreciável da comunicação social por acasião do aniversário, 2 de Abril, da morte do Max - 'celebram' o revolucionário e não o ex-padre, obviamente - não se conteve em lembretes recordatórios; em 12 de Marco, data do assassinato de António a omissão/o silêncio foi de ouro – hoje como sempre com excepção (única) da jornalista Maria Armanda Pires Falcão, Vera Lagoa.