Espinosa (se não me equivoco) alvitrou, contra ansiedades e angústias, ‘nada esperar para nada se temer’. Estou em condições para 1 - asseverar a inexistência de advertências e precauções e 2 - afiançar a alta probabilidade de um outro efeito – não consta da ‘bula’ – secundário, poderoso porque confere uma apreciável capacitação para esquadrinhar as múltiplas formas de hipocrisia (sem infringir a lei do menor esforço e por economia, assim denomino) ― a tosca do sobrevivente; a ladina e amiúde sórdida do videirinho e a ‘florentina’ do enxadrista.
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Há uma multíplice de adestramento, complementar, para todos os gostos, desejos e, já agora, ‘arcaboiços’. São ‘gramáticas’ que não “passam pelo alfabeto” como anotou Vergílio Ferreira na sua «Conta-Corrente, em 1977, porque possuem “letras a mais para caberem nele”. Acresce que “aprendemos a ser gente pelos livros ou pela imitação. Mas só se imita com segurança o que se é” e, pior, o ‘nosso’ instinto — um tremendo óbice — “só dá para ser boçal”.
Assim ou assim, por estas ou aqueloutras razões, é facto que nenhuma é de moderninhos (os modernaços vivem do hospedeiro). Dos moderninhos – dos modernaços nem se fala! – … à parte adaptações, revisões, …, truques comerciais e golpadas de editores, … Novo, primevo e original como Adão, há nada! Exceptuando o algoritmo e a machine learning do Facebook que segundo Yann LeCun, investigador chefe do Facebook, “é mais estúpido do que um gato doméstico”.
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É, em grande parte e a traço grosso, «o estado da arte».