No
aeroporto de Haneda/Tóquio – Japão um avião da Japan Airlines, ao
aterrar, colidiu com outro da Guarda Costeira e incendiou-se. Os 379
passageiros sobreviveram. Consta que foram evacuados em 90 segundos, mais coisa menos coisa. Já ouvi e li exclamações - milagre. Que tenha sido! O que (me) aborrece é que a providência não concede a prerrogativa sem que o(s) ungidos se precatem com muito, muito trabalho - sistemático, ..., nas escolas, incomodando os pequenitos com treinos de responsabilidade infundindo-lhes regras, simulações de resposta a desastres, etc. Chatices!
03/01/2024
17/12/2023
Nunca pare. Desobedeça e fuja.
E assim, informalmente, se dá conhecimento à população em geral e, por maioria de razões, a quantos nas estradas cometem transgressões de toda a ordem ou estejam cientes de que circulam em contravenção ― falta ou carta de condução caducada, veículo não inspeccionado ou reprovado, falta de seguro automóvel, com taxa de alcoolemia acima do 'regular', porque esteve a fumar daquilo que faz rir ou inalou açucar que não adoça, que transporta uma e/ou outra 'coisa', se faz acompanhar de armas ou leva aquilo que subtraiu aos outros, ... ― que, caso a autoridade os mande parar, desobedeça. Nunca pare - no limite da infração ou 'crime', a Constituição «garante» e a República providencia-lhe defesa. Parabéns, relaxem. Não é todos os dias que se recebe um alento destes.
Escrito/Editado por
David R. Oliveira
10/12/2023
Woke
é,
a jusante, a justaposição (fatal) da abjecção esclarecida numa
manta de ordinário cretinismo.
A história é fácil de contar. Na
sequência do conflito no Médio-Oriente –
o ataque a Israel pelo Hamas, em 7 de outubro, e a resposta israelita
no «covil» –
ocorreram incidentes anti-semitas e islamofóbicos — graffitis,
vídeos que mostram a destruição de cartazes com fotografias dos
reféns do Hamas — em várias das mais prestigiadas universidades
americanas – Harvard, Philadelphia, Cornell,
Columbia e Instituto de Tecnologia de Massachusetts
(MIT). O
Comité de Educação do Congresso convocou os presidentes das
respectivas universidades para inquirição. Os presidentes admitiram
a ocorrência de incidentes. Perguntada se o "apelo ao
genocídio contra os judeus" violava as directrizes sobre
bullying e assédio, a presidente de Harvard, Claudine Gay,
respondeu
-
"Podem ser, dependendo
do contexto."
E mais disse Claudine Gay:
E mais disse Claudine Gay:
-
"... a
liberdade de expressão é uma obrigação." (E é!)
Os outros presidentes expressaram opiniões semelhantes.
Os outros presidentes expressaram opiniões semelhantes.
Fica patente que o «contexto» está confinado à homologação dada pela esquerda, lato sensu. Se assim não é então tudo - verbo e acções - o que venha da direita não-idiota, leia-se extrema-direita, está obrigatoriamente confirmado. Há muitas Constituições para rasgar. É isso?
Escrito/Editado por
David R. Oliveira
01/12/2023
Daquela jornada libertadora
Do
ambiente pesado e da indignação ― surda, pelo que é dado saber ―
com a permanência e administração do ergástulo, por parte dos
castelhanos, até Filipe III
«Filipe
III visita Portugal em 1619 por lhe ter constado existir por cá um
clima de enorme descontentamento e dificuldades. “A
29 de de junho o soberano fazia a sua entrada solene na capital.
Lisboa serviu então de cenário às mais espectaculares festas até
aí promovidas por qualquer poder, pronunciando o doutor Inácio
Ferreira, deputado da Mesa da Consciência e Ordens, uma arenga em
que pedia a transferência da Corte para esta cidade. O orador
fazia-se eco de uma questão muito falada e que até se tornara tema
de obras literárias – a mais conhecida é Do Sítio de Lisboa. Sua
Grandeza, Povoação e Comércio, da autoria de Luís Mendes
Vasconcelos.
O
rei convocou Cortes, inicialmente para Tomar, mas acabou por as
reunir em Lisboa. À capital "começaram de vir os fidalgos
portugueses mui ricamente ataviados, estando os castelhanos pasmados
de verem tanta soma de fidalgos; neste dia e neste auto e nesta
cidade se achou todo o Portugal" (Memorial de Pero Roiz Soares,
p.426). Acrescenta o cronista que para esta ostentação muitos se
“empenharam e endividaram e venderam muitas fazendas para fazerem
muitas e muito ricas librés para os criados e vestidos para eles”»
. Carlos
Margaça Veiga in História de Portugal dirigida por João Medina
Depois...
depois entraram em cena Filipe IV, o conde-duque de Olivares e, no
antro, Miguel de Vasconcelos, a duquesa de Mântua, etc...
«A
urdidura da conspiração destinada a libertar Portugal foi obra de
um grupo de fidalgos – António Mascarenhas, Antão de Almada,
Miguel de Almeida, Pero de Mendonça, Francisco de Melo, João da
Costa – que obteve a maior colaboração do dr. João Pinto
Ribeiro, que representava o Duque de Bragança em Lisboa. E de
outros como o pe. Nicolau da Maia, o arcebispo de Lisboa, D. Rodrigo
da Cunha. Muitos historiadores – de Rebelo da Silva, na sua
História de Portugal nos sécs. XVII e XVIII, a Rodrigues de
Carvalho, em várias das suas obras - sublinham o relevante papel
dos Jesuítas e dos judeus.»
. Domingos
Mascarenhas in Biografia duma nação
e cerca de 120
tipos mal ajambrados convergiram para o Paço da
Ribeira... A notícia da revolução vitoriosa alastra com vertiginosa rapidez pelo país. E não há uma voz discordante sequer uma veleidade de resistência.
O resto é a consabida jornada, gloriosa e libertadora.
Escrito/Editado por
David R. Oliveira
25/11/2023
Port in a storm
FROM
NOVEMBER 30th fully 70,000 people from around the world will descend
on Dubai for the UN’s annual climate summit. The cop, as it is
known, is a 12-day jamboree that draws diplomats, businessfolk and
activists. Should they have time to escape the crush at Expo City and
travel towards the glitzy skyscrapers dotting the coast, they will
find a city, and a country, in the middle of an astonishing boom.One
giveaway is the crowds of goldenvisa-toting Russian billionaires,
Indian businessmen and Western financiers. Another is a property
frenzy. In September buyers queued in the wee hours to snap up villas
in Dubai’s latest ritzy land-reclamation scheme, Palm Jebel Ali,
that start at $5m. The properties have yet to be built.
Last
year’s energy-price spike brought the United Arab Emirates, one of
the world’s largest producers of oil, over $100bn in revenue. That
is about $100,000 for every Emirati citizen. But oil is not the only
reason the country is prospering. In a time of war and economic
fragmentation, the UAE seems to be a port in a storm. Multinationals
are setting up factories and offices at a rate not previously seen in
the UAE’s five decades of independence. Oil and gas now account for
just a third of GDP, and the oily bits of the economy are growing
more slowly than the rest of it. The economy as a whole grew by 3.7%
in the first half of the year compared with the same period in 2022.
Excluding oil and related industries, it grew by 5.9% (see chart 1 on
next page).
Escrito/Editado por
David R. Oliveira
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