Eis um projecto que, implementado, a largo prazo, tem tudo para colher bons frutos. Nada tem a ver com a tremeluzente sandice do «rendimento básico incondicional». Nesta, e desconheço uma série de importantes detalhes, mas, ainda assim, encontro-lhe virtudes dificilmente mensuráveis. É, por exemplo, mensurar o efeito demolidor para a noção de 'vítimas da sociedade'; é, outro exemplo, o efeito 'pedagógico' ao nível da literacia financeira ou da importância da poupança em gerações futuras.
09/11/2023
05/11/2023
02/11/2023
De uma 'tropa' da qual digo
"mesmo que a sepente se contorça diante de mim, continuo a duvidar da sua seriedade" (1)
Le
symbole d’une vision du monde obtuse et sectaire
"Um grande momento já encontrou muitas vezes uma estirpe pequena, mas nunca uma estirpe tão pequena encontrou um tempo tão grandioso" (2)
Il y a
comme une drôle d’atmosphère. Un abattement généralisé, une
méfiance, une peur qui se faufile dans les regards, les corps
crispés dans le métro, les conversations où on regarde dans son
dos en murmurant. C’est le conflit Israël-Hamas qui ravive la rage
identitaire entretenue par l’islamisme et aidé par le Wokistan,
mais surtout la parole décomplexée, l’expression outrageuse de
n’importe quelle opinion, la colère qui l’accompagne, l’identité
qui gueule derrière chaque conviction, la confusion humaniste.
Mona
Chollet, la gourou des femmes sans amour, la penseur de la
déresponsabilisation féminine collective, pourvoyeuse d’une belle
arnaque historique sur les sorcières réduites à n’être que des
victimes, se pique aussi d’apporter sa pierre au conflit
Israël-Hamas. Elle s’offusque d’un tweet où elle interpelle
Libération dont la couverture du 9 octobre osait afficher le pogrom
du 7 octobre :
« Vous êtes au courant qu’il y a aussi des
centaines de tués côté palestinien, @Libé ? Des familles entières
massacrées ? Pas la bonne couleur de peau, peut-être ? »
Des
familles juives viennent d’être massacrées mais Mona Chollet ne
peut pleurer que les morts de son camp, les damnés de la terre, les
oppressés de la colonisation, comme le lui a appris le catéchisme
islamiste. Quant à la couleur de peau, j’en souris presque
d’absurdité. Mais comme ce n’est pas suffisant, elle se fend
d’un long texte sur son blog pour défendre l’idée d’un Etat
binational.
Il existe 57 pays musulmans dans le monde. Un seul
Etat démocratique et juif. Un Etat juif où 20 % de la population
est arabe israélienne, où le directeur de la banque d’Israël est
un Arabe israélien, où des députés, des médecins, des
ingénieurs, des infirmiers, des commerçants, des étudiants sont
arabes israéliens, voilà qui pose problème aux
antisionistes-antisémites. Je ne dis pas que tout est pacifié, il
subsiste des problèmes graves nés de la question palestinienne
tragiquement irrésolue, mais je précise que les Arabes israéliens
sont plus épanouis et plus libres en Israël que n’importe quelle
minorité dans n’importe lequel des 57 Etats à majorité
musulmane.
Escrito/Editado por
David R. Oliveira
Se isto é um povo
. Miguel Granja – 31.10.23
Em nenhum outro conflito ou disputa a questão legal é tão central e invariável: o conflito em Caxemira, que envolve a Índia e o Paquistão, nunca é qualificado em termos da sua legalidade: Caxemira é “disputada”. Ponto final. Não há registos, por exemplo, de grandes manifestações em Londres e Paris contra a ilegalidade da ocupação turca do norte de Chipre, e o conflito curdo-iraquiano não desperta o mínimo interesse, nem legal nem outro, na opinião pública ou publicada. Se na maior parte dos casos as esferas do direito e da geopolítica são totalmente distintas e autónomas, e analisadas tendo como pressuposto essa distinção e essa autonomia, no caso de Israel elas são praticamente fundidas até à total indistinção. A forma como enquadramos um conflito também é parte do conflito.
O actual conflito na Ucrânia permite uma comparação oportuna. As análises ao exercício de legítima defesa da Ucrânia nunca incluem, por parte dos “especialistas”, recomendações a Zelensky sobre “proporcionalidade” e prelecções sobre a inocência dos civis russos.
Israel tem, pois, todo o direito de travar uma única guerra, que é ao mesmo tempo uma guerra única: a guerra em que ninguém morre, a não ser judeus; em que ninguém sofre, a não ser judeus; em que ninguém é desalojado ou hospitalizado, a não ser judeus. Em que a parte agredida tem como responsabilidade primeira a de proteger a parte agressora mais do que a parte agredida que está à sua responsabilidade; em que Israel tem mais deveres de protecção da população de Gaza do que o Hamas que a governa; em que Israel é obrigado a preservar intactos os hospitais, as escolas e as mesquitas que o Hamas armadilha e a partir dos quais ataca Israel. De acordo com o enquadramento legal vigente que rege estas matérias sensíveis, a guerra que não existe é a única guerra que Israel pode travar pela sua existência. Israel tem todo o direito de travar uma guerra impossível – e nenhuma outra.
Escrito/Editado por
David R. Oliveira
28/10/2023
Eu quero ir à guerra
Entre nós o ridículo não mata, sequer deslustra. Que papelinho!
Escrito/Editado por
David R. Oliveira
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