Há
contextos, ocasiões, bípedes, … em que não tenho como recorrer a sinonímia burilada
para me referir a eles. Seria mais agradável quiçá para os visados e para quem
lê, mas seria pior para quem escreve pela 1. esforço de contenção e 2. iludia a
exacta designação dos componentes. Se há virtude que a merda desmerece é todo e
qualquer tipo de acção virtuosa, probidade retórica, esmero cívico ou urbanidade!
Ao
ler, em diferentes órgãos de comunicação social, que
“a GNR estará a realizar
perícias à roupa, ao papel higiénico e a fragmentos biológicos de Nuno
Santos - o trabalhador mortalmente
atropelado a 18 de junho pela viatura oficial em que seguia o montículo de
merda, que está ministro da
Administração Interna, na A6”
designo-o(s) assim e, confesso, não liquido a minha indignação.
O dejecto,
ministro, tem ciência disto tudo, do mais que nós desconhecemos, provavelmente
jamais saberemos, e, não há comunicados, reclamações de inocência que lhe valham.
Parte dessa canalha desmerece-me o que seja aquém de inominável ‒ são nojentos e menos do que profundo asco,
para mim, é um exagero.
Abreviando
— o cagalhão no topo do bolo seria a nossa ‘justiça’, no futuro, eximindo a poia
que está ministro, a abornalar quaisquer formas de isenção de culpabilidade com
uma decisão – no trabalho não se mija nem caga! ‒
que fizesse jurisprudência.
Pulhas!