Contributo (singelo) para o «novo normal» (apregoado)
que desejo, ardentemente, seja insusceptível a quaisquer réplicas desta presente,
e pontificante, mole de amebas (societais). Só
um pouquinho mais de exigência, um nadinha mais e, a maioria destes medíocres estatelavam-se, nas sarjetas, de borco!
Porque o presente «normal» ‒ confesso ‒
é, dia após dia, mais difícil de suportar.
Não é fácil sujeitar(mo)-me(nos) dias a fio, a
‘ouver’
― De duas, uma: ou os ouço e fico a saber algo
do que se passou e me tenha escapado ou, de todo em todo, não os ouço e, quando
der por ela, o homem ‘saturnou’ e eu não sei —,
1 - um translumbrado
da TVI, de sua graça José Alberto Carvalho, enfatizar, extasiado, que a representação
gráfica ‘estava numa escala logarítmica’ sem jamais se ter preocupado com os
milhões que têm a noção do que aquilo seria idêntica à que eu tenho da mecânica
da «teoria das supercordas».
Carece explicar-se a
justificação para a representação ser “logarítmica” ao invés de “linear”. Por
conveniência política ‒ para que as linhas representativas,
em vez de terem uma inclinação de 60 ou 70%, terem uma inclinação de 3 ou 5%!
2 - Não é fácil ler da autoria de outro
perfeito tolo, enquanto epígrafe
— “Quanto mais nos
aproximamos menos vemos, em perspectiva” —
como se se tratasse de uma máxima(!) ‒ da autoria de Albert Speer!
E esta? Albert Speer!
E Baptista Alberti e Brunelleschi foram os arquitectos da Torre
de Londres, não?!
E «ponto de fuga»
era o nome de código para «checkpoint Charlie», não?!
•
Suponho que a
leitura * destes trechos lhes seria muito útil ‒ o bastante para nos aliviarem das carradas
de vacuidades (sobre a peste-negra) mesclada pela enxúndia de cariz melodramático
(do tipo “as-máscaras-escondem-os-sorrisos” ou “a-ausência-de-abraços-que-mata”,…)
com que o Covid-19 moldará as nossas vidas e com que há dois meses para cá, de
forma oral e por escrito, tem sido vazada para cima de nós.
* leitura,
aliás, que só não é feita imediata e gratuitamente, porque há uma maioria (colossal)
que, aquém serem brutos-tímidos ou brutos-atrevidos são, acima de todas as
coisas, brutos com garbo ‒ calões.