Pessoas
a interrogarem-se das razões que levam os ‘noticiaristas’ a alinhar ‘novas’ que
metam Balsonaro e/ou Trump (politicamente, duas abéculas) pelo meio e não dão a mínima aos êxitos da
Venezuela, Cuba, Nicarágua, … ― E nós que andamos tão necessitados de notícias
exitosas! — é o que mais há.
Não
tem nada que saber: o que era continua sendo. No que realmente conta, pouco
mudou: refinou. De essencial nada mudou. E nada está reservado a mentes
brilhantes ou é segredo.
As
razões podem colher-se de um plêiade (!) de autores (as trombetas do
homem-novo), mas ― Gramsci enoja de tanto ser citado até por quem o traz na ponta
da língua sem jamais ter passado os olhos por duas páginas que fosse (é pena
pois a web está encharcada ‘disso’!) —
cingir-me-ei a um farol do progressismo de meados do século passado que, sem
acaso, foram as décadas em que um colégio de ‘mentes brilhantes’ ‒ Sartre, o vesgo, H. Marcuse, R. Garaudy,
André Gorz,… ‒, secundados por
vários grémios de prosélitos ‒ uns encabritados, outros
escabreados ‒ lançaram as bases
das reformas das mais variadas índoles e que, com altos e baixos, trouxeram a
França da chauvinista e enfatuada mole que era, à porcaria exposta que é.
… como
escrevi, cingir-me-ei a um farol do progressismo, Herbert Marcuse, e uma das
suas ‘primícias’ político-filosóficas ‒
a “tolerância
libertadora”
“Toda a tolerância com a esquerda, nenhuma com a direita”