24/05/2020

Abonos à intelecção

Pessoas a interrogarem-se das razões que levam os ‘noticiaristas’ a alinhar ‘novas’ que metam Balsonaro e/ou Trump (politicamente, duas abéculas) pelo meio e não dão a mínima aos êxitos da Venezuela, Cuba, Nicarágua, … ― E nós que andamos tão necessitados de notícias exitosas! — é o que mais há.
Não tem nada que saber: o que era continua sendo. No que realmente conta, pouco mudou: refinou. De essencial nada mudou. E nada está reservado a mentes brilhantes ou é segredo.

As razões podem colher-se de um plêiade (!) de autores (as trombetas do homem-novo), mas ― Gramsci enoja de tanto ser citado até por quem o traz na ponta da língua sem jamais ter passado os olhos por duas páginas que fosse (é pena pois a web está encharcada ‘disso’!) — cingir-me-ei a um farol do progressismo de meados do século passado que, sem acaso, foram as décadas em que um colégio de ‘mentes brilhantes’ Sartre, o vesgo, H. Marcuse, R. Garaudy, André Gorz,… , secundados por vários grémios de prosélitos uns encabritados, outros escabreados lançaram as bases das reformas das mais variadas índoles e que, com altos e baixos, trouxeram a França da chauvinista e enfatuada mole que era, à porcaria exposta que é.

… como escrevi, cingir-me-ei a um farol do progressismo, Herbert Marcuse, e uma das suas ‘primícias’ político-filosóficas a “tolerância libertadora

Toda a tolerância com a esquerda, nenhuma com a direita