07/08/2024

Mas afinal quem fez a cama?

Excepcionando a probabilidade de o laicismo sair vencedor da 'contenda', na ideia de Guy Sorman, subscrevo o resto. Aliás o texto é um alinhado de factos e constatações. Tenho por certo que o laicismo é a forma mais civilizada de solução. Mas ao ponto que deixaram/deixámos chegar o magno problema — Quem fez a cama?! — já não vamos lá apenas com intenções e proclamações. As comunidades já não podem eximir-se à exigência e os Estados e as instituições já não logram o objectivo sem a imposição de uma rigorosa e contínua vigilância, sem serem implacáveis com o cumprimento da lei e fazendo com que os 'excepcionalismos' tendam para zero. O laicismo, o secularismo pode triunfar. O desafio é gigantesco porque as razões são muito, muito profundas. E essas é a razão pela qual não me afoito a estender a apreciação.

06/08/2024

Análise Social

Já foi uma grande revista! Hoje está transformada num periódico de uma autêntica madrassa semelhante a outros, daqueles que são distribuidos por seitas religiosas ou pelas autarquias. São 'panfletos' ora político-ideológicos ora panegíricos ―
no caso vertente e no caso da afiliada 'seita' de Coimbra fundada pelo Boaventura Sousa Santos ― CES (Centro de Estudos Sociais), aonde são destacadas figurinhas o Carvalho da CGTP e o Manuel Loff, contador de estórias. Como leitor que sou desde o tempo em que o vice-reitor do liceu, (dr.) Igreja, depois de lidas, as entregava à direcção do jornaleco do liceu (L,L 13,13 e Vento Novo) a degradação, o desvirtuamento da função, etc... são óbvias ― os nºs 72/73/74 e 77/78/79, ou ainda bem mais próximo o nº 167, são prova material disso. Foi uma revista de leitura/estudo 'obrigatório! 
O que hoje por lá se congemina, escreve e edita, pouco ou nada tem que ver com o espírito fundacional do (dr.) Adérito Sedas Nunes, que a fundou ao tempo do anterior regime, e de outros tantos que posteriormente lhe seguiram os passos, Manuel Lucena, Villaverde Cabral, António Barreto, ...