Costumamos
dizer que o tempo é o nosso maior tesouro e por isso não podemos desperdiçá-lo.
Os nossos políticos parecem obedecer a isso - operam cada vez mais rapidamente. Nos últimos anos, a Europa tem
sido governada à pressa, em grande parte por decreto, com pouca deliberação
pública e supervisão parlamentar. Chamamos a isso “gestão de crise”, pois, de facto,
passámos da crise financeira para a migratória e para a pandémica.
Quando o
Parlamento Europeu pediu a Ursula von der Leyen que revelasse os registos das
suas negociações com grandes empresas farmacêuticas em relação às vacinas da
covid-19, pareceu que essas negociações eram geralmente levadas a cabo no
WhatsApp e as mensagens apagadas.
Agora
temos uma guerra arrepiante nas nossas fronteiras, que também requer acções
rápidas e firmes. Não só nos apressámos em fornecer armas à Ucrânia, em impor sanções
à Rússia e acomodar refugiados, mas também estamos a contemplar a admissão
“rápida” da Ucrânia na UE. Uma nova crise bancária a bater às nossas portas
também exige soluções rápidas. A intervenção do Departamento Federal de
Finanças Suíço, do Banco