E nós somos os seus idiotas úteis.
Hannah
Arendt n’"A Crise da Educação" escreveu que cada nova geração era
como uma invasão bárbara, que os adultos tinham de civilizar - cabia aos
detentores da ordem, aos conhecedores das leis do mundo, etc. iniciar os
recém-chegados.
Hoje, no vórtice digital do século XXI, não são os bárbaros que saqueiam Roma mas os antigos romanos que, pela manhã, já não reconhecem a sua cidade. Tornamo-nos bárbaros no nosso próprio mundo.
Hoje, no vórtice digital do século XXI, não são os bárbaros que saqueiam Roma mas os antigos romanos que, pela manhã, já não reconhecem a sua cidade. Tornamo-nos bárbaros no nosso próprio mundo.
A
‘história’ já não nos aniquila antes
de, alguns séculos depois, construir algo novo sobre escombros de guerras e
invasões: deixa-nos no lugar. Teremos a IA que fizermos por merecer.
― ∞ ―
Sempre detestei flores artificiais. Desse futuro não terei saudades.
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Sempre detestei flores artificiais. Desse futuro não terei saudades.