15/11/2022

Nem tolero que admitam, que eu faria uma 'coisa' dessas

O senhor doutor 
Carlos Costa, ex-governador do Banco de Portugal, é tolinho - se não é tolinho andava cheio de vontade em encontrar sarna para se coçar; e, o senhor Luís Rosa, que o entrevistou, um imberbe na profissão, inexperiente e desavisado, na ocasião não parou o gravador e, em off, não fez uma perguntinha, sacramental
‒ O senhor doutor tem noção da ‘gravidade’ da ‘ acusação’?
Consegue provar?
O Costa, primeiro-ministro, ofendidíssimo porque o ex-governador não se retratou, instruiu o seu advogado para o processar por ‘calúnia’.
E eu, e tantos outros como eu, ingénuos, papamos a ‘indignação’ fiados no seu comprovado apego à verdade e aos inquebrantáveis compromissos com a palavra dada.
Concedo(-lhe) uma atenuante: invocou o direito ao bom nome, etcetal, mas não gritou a «tranquilidade de consciência» - Haja deus!
                                                                          • ∞  
A chave do logaritmo da ‘inteligência’ do ofendido
― Prepara processo, mete processo, ouve acusado, constitui arguido,…
Quando chegar ‒ se chegar! ‒ a julgamento, haja o que houver, já não sou primeiro-ministro – sou apenas o videirinho que chegou a ‘primeiro’.

Chapeau!