Nos
dois ou três meses subsequentes à matança de Bucha/Ucrânia a
convite das tv’s andaram uns senhores/as, dias a fio –
se não semanas –, a
perorar sobre as consequências ao inescapável cumprimento do
mandado de prisão, emitido pelo Tribunal Penal Internacional, a
Putin. Na ocasião, tendo em vista a retórica ‘especializada’
desses catedráticos em lirismo, escrevi - https://pleitosapostilas.blogspot.com/2022/04/da-incompatibilidade-entre-lirismo-e.html
Já
agora, na sequência da viagem do facínora à Mongólia, país
membro do TPI, não estão interessados os próprios ou as
respectivas estações de televisão em reaparecer para conjecturarem
sobre a falência efectiva do Direito Internacional? da impotência
da ONU? ...
A
comunidade internacional anda à deriva, e sem freio. Ao sabor dos
‘humores’ e dos propósitos inconfessos de gente desprezível
como Xi Jinping, Kim Jong-Un, Maduro, Ortega, Gustavo Petro, Erdogan, Bashar al-Hassad, Mohammad bin Salman, … e de gente
presumidamente astuta como Macron, Charles Michel, Scholz, Marcelo, Pedro Sánchez, V.Orbán, …
Até
prova em contrário, por ora –
se não desde sempre –
a intersecção entre o Direito e a política descreve-se com a
resposta de Konstantin Chernov, do FSB, ao chefe da segurança do
banco
● “A Lei é apenas um ritual; o poder e a violência superam a Lei. As ideias são as únicas armas capazes de obliterar a história, os factos e a verdade.”
É assim! Em 1933, Robert Musil escreveu
"O espírito da humanidade é, tal como o internacionalismo, como a liberdade e a objectividade, um valor que torna suspeito quem o detém, mais ainda, quem defende uma destas ideias torna-se suspeito da outra, já que revela não ter compreendido que a transformação é indivisível. Esta transformação postula uma totalidade em substituição da outra."
Assim continua!
"O espírito da humanidade é, tal como o internacionalismo, como a liberdade e a objectividade, um valor que torna suspeito quem o detém, mais ainda, quem defende uma destas ideias torna-se suspeito da outra, já que revela não ter compreendido que a transformação é indivisível. Esta transformação postula uma totalidade em substituição da outra."
Assim continua!