26/07/2024

Do Facebook, para não variar

Há muitos, muitos meses, escrevi que Portugal seria algo ao qual me 'dedicaria' cada vez menos. Há muito que deixei de cantar o hino nacional pela simples razão de que deixou, até ver, de fazer sentido. Assim sucede e as vezes em que se o faço, é para realçar o «esterco» absolutamente nefasto que, apesar de tudo, continua a ser social e politicamente prevalecente (é o caso do Fernandes, coordenador do projecto da JMJ).

Hoje a comunicação social ‘enfatiza’ que



Abram, inaugurem casas de fado! Só para que os turistas e sobretudo os ‘indígenas’ possam optar por ouvir cantilenas tribais em vez de serem instigados a ouvir e dançar os «tradicionais» (ainda não é, mas para lá vamos) funaná, kuduru, kizomba, frevo, marrabenta, ...

A cretinagem progressista há seis décadas, por cá mais do que por lá, furibundos, indignavam-se com os ultrajes que lhes eram sugeridos com propostas da parte de Gilberto Freyre e outros luso-tropicalistas. Valeu-lhes a pena! Isto na perspectiva dos ‘herdeiros’. Fecharam a porta a uma realidade sobre a qual havia condições para trabalhar; esqueceram-se de fechar as janelas por onde entraria de sopetão, em bruto, e por imposição de um estado de necessidade dos 'anfitriões' com consequências de variadíssimas índoles que ainda não chegaram, de todo. Mas chegarão. Gozem-nas!