porém, merecidas.
"Uma sociedade que se levasse a sério ....", escrevia eu, incorrectamente. Se se levasse a sério não teria passado pelo que passou, antes e depois do 25 de Abril; não se tinha sujeitado a estender a mão à 'caridade' internacional a cada década e meia e, cinco décadas depois, não estava disponível para o bombardeio quotidiano desta torrente de rábulas. E por contadores de rábulas temos que não há instituição que se salve: nem daquelas 'coisas' denominada Procuradoria-Geral d(est)a república, Mi(nis)tério público e outras 'loisas' como Cresap, et al.
Também já não procede gritar/clamar por vergonha: era necessário que, quantos procedem sem pingo de vergonha, reconhecessem a desonra. Ora se não há causa, não há efeito. Lá vai o tempo em que "vergonha era roubar" - e ainda assim havia ladrões! Já não há a quem as faces se lhes ruborizem pelo pejo ou sequer pelo opróbio.
Também já não procede gritar/clamar por vergonha: era necessário que, quantos procedem sem pingo de vergonha, reconhecessem a desonra. Ora se não há causa, não há efeito. Lá vai o tempo em que "vergonha era roubar" - e ainda assim havia ladrões! Já não há a quem as faces se lhes ruborizem pelo pejo ou sequer pelo opróbio.
O que é mérito? Mérito, competência, eficácia, eficiência, ... são conceitos rigorosamente estabelecidos e enquadrados. De tal forma que, entre nós, aos genitores e/ou às genetrizes lhes resta somente lamentar embora, para mim, eventuais ou efectivas jeremíadas são questionáveis, e suspeitas. O mérito é um substantivo incompatível com o «nosso jeitinho de». Nem o regime procura quem pretenda mais do que ser um reconhecido comissário, ou intendente, ou ... pessoas de plasticina. Nada disto é senão as rábulas servidas por todo esse legitimado putedo franciscano. Cada qual, mas todas, com um propósito inconfesso.
Wittgenstein advertiu que os problemas afloravam quando a linguagem ia de férias ou seja, o perigo de tratar as palavras como se o seu significado fosse arbitrário.