Henry Miller 'instigado' pela obra e vida de Rimbaud legou-nos «O tempo dos assassinos» que bem pode(ia) ter sido inspiração para outro da mesma classe, Rob Riemen - «O eterno retorno do fascismo». O que sucede é que, antes de qualquer espécie de retorno, o que há é "a sociedade não é mais do que um agregado de irremediáveis palermas, de patifes, de gente má " e, assim sendo, no presente como nas décadas de Miller, no tempo de Rimbaud, etc... há épocas em que os avisos dados por palavras nos deixam de comover, e o que é producente são os actos carregados de significado.
Retomando o fio à meada ― o sr. Jürgen Habermas escreveu
Só que desta vez ― e bem ― Timothy Snider, em discordância, respondeu-lhe de forma a igualar o escarcéu.
Norman Angell, A grande ilusão, cita o gen. John J. Storey que por sua vez citou o gen. Homer Lea - "Alguns idealistas alimentam a sua visão de que, com o progresso da civilização, a guerra deixará de existir (...). Mas a civilização não mudou a natureza humana. É a natureza humana que torna a guerra inevitável."
Do assunto em epígrafe escreveu Ernest Renan, La réforme intellectuelle et morale - "Se a torpeza, a negligência e a falta de visão dos Estados não levassem ao choque entre eles, mal podemos imaginar os abismos de degeneração a que desceria a raça humana. (...) No dia em que a humanidade edificar um império romano pacífico, sem inimigos externos, a moralidade e a inteligência estarão ameaçadas pelo maior perigo."; Theodore Roosevelt constatou - "O mundo é assim: a nação que segue o caminho da paz e do isolamento indolente está destinada a sucumbir, cedendo lugar às que não perderam as suas qualidades viris."