14/11/2021

Ciber-inábeis e ciber-afoitos

O mais fácil seria a arenga de pendor moralista ou as reivindicações éticas. Além de fáceis seriam com certeza mais ‘bonitas’ — enquadrar-se-iam naquele ramerrame melífluo com que se mantêm os bois a dormir. Ora tudo, todos os sinais apontam para a constatação de que não há inocentes. E se os há, ou os que o são, que se precatem.

    • As instituições político-administrativas ‒ dos poderes legitimamente instituídos aos reguladores designados ‒ que não procedem com efectividade e resultados visíveis, o menos a que se sujeitam é serem tomadas por cúmplices na forma de adjuvantes, complacentes, ou…‒ a gradação é assunto para a etimologia ou filologia (‘artigos’ em que sou um zero à esquerda). Quando se está incapacitado, há incapacidade ou se é incompetente desmonta-se do animal.
    • Os particulares que são golpeados não merecem quaisquer deferências – a esperteza saloia, o atrevimento, a ganância,…pagam-se. E sem recibo.
Baratas espertas não atravessam o galinheiro melhor, nem lá entram!