Parece-me que, a divulgação do Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas, obteve um impacto apreciável ‒ mais do que
qualquer outro, anterior. As razões são manifestamente óbvias e, por isso, não
desperdiço tempo ‒ o(s) comportamento(s) dos néscios,
dos gansos e dos porcos é, hoje, em tudo, idêntico ao dos seus ancestrais. Albrecht Dürer ‘retratou-os’. O relatório em apreço está aqui
‘Desperdiço’ tempo, sim, com as alternativas. E de entre
elas, a menos lírica leia-se, a mais repelida ‒ a nuclear.
“Se pensássemos por
nossa conta, teríamos muitos mais livros bons.”, G. Lichtenberg.
Dois
dias depois da divulgação daquele relatório, a UNECE (Comissão Económica da ONU para a Europa) publicou outro que
pode ser consultado, aqui
“(…) a energia nuclear é uma importante
fonte de eletricidade e calor com baixo teor de carbono que pode contribuir
para alcançar a neutralidade carbónica e, por conseguinte, ajudar a mitigar as
alterações climáticas e alcançar os objectivos da Agenda para o Desenvolvimento
Sustentável de 2030”
~ Olga
Algayerova, secretária-executiva da UNECE
Como convém ‒ conveio. Convirá ainda? ‒ praticamente não foi divulgado. Prescindo de acusar as hordas de turiferários e mercenários que enxameiam a comunicação social porque, quem nessa avaliação estiver interessado, não lhes faltará imenso por onde esgaravatar…pode começar por Eliseo Verón (Os meios de comunicação social e o acidente da central nuclear de Three Mile Island).
Pelo
caminho, recomendo que leiam o que segue
― https://ionline.sapo.pt/artigo/743455/a-quem-serve-o-p-nico-climatico-?seccao=Opiniao_i
Menos esclarecidos não ficam.
* de um ensaio de Johann B. Erhard (1795) traduzido por Benedetto Croce
― https://ionline.sapo.pt/artigo/743455/a-quem-serve-o-p-nico-climatico-?seccao=Opiniao_i
Menos esclarecidos não ficam.
* de um ensaio de Johann B. Erhard (1795) traduzido por Benedetto Croce