17/10/2024
30/09/2024
07/09/2024
Uma viagem desgovernada
Nos
dois ou três meses subsequentes à matança de Bucha/Ucrânia a
convite das tv’s andaram uns senhores/as, dias a fio –
se não semanas –, a
perorar sobre as consequências ao inescapável cumprimento do
mandado de prisão, emitido pelo Tribunal Penal Internacional, a
Putin. Na ocasião, tendo em vista a retórica ‘especializada’
desses catedráticos em lirismo, escrevi - https://pleitosapostilas.blogspot.com/2022/04/da-incompatibilidade-entre-lirismo-e.html
Já
agora, na sequência da viagem do facínora à Mongólia, país
membro do TPI, não estão interessados os próprios ou as
respectivas estações de televisão em reaparecer para conjecturarem
sobre a falência efectiva do Direito Internacional? da impotência
da ONU? ...
A
comunidade internacional anda à deriva, e sem freio. Ao sabor dos
‘humores’ e dos propósitos inconfessos de gente desprezível
como Xi Jinping, Kim Jong-Un, Maduro, Ortega, Gustavo Petro, Erdogan, Bashar al-Hassad, Mohammad bin Salman, … e de gente
presumidamente astuta como Macron, Charles Michel, Scholz, Marcelo, Pedro Sánchez, V.Orbán, …
Até
prova em contrário, por ora –
se não desde sempre –
a intersecção entre o Direito e a política descreve-se com a
resposta de Konstantin Chernov, do FSB, ao chefe da segurança do
banco
● “A Lei é apenas um ritual; o poder e a violência superam a Lei. As ideias são as únicas armas capazes de obliterar a história, os factos e a verdade.”
É assim! Em 1933, Robert Musil escreveu
"O espírito da humanidade é, tal como o internacionalismo, como a liberdade e a objectividade, um valor que torna suspeito quem o detém, mais ainda, quem defende uma destas ideias torna-se suspeito da outra, já que revela não ter compreendido que a transformação é indivisível. Esta transformação postula uma totalidade em substituição da outra."
Assim continua!
"O espírito da humanidade é, tal como o internacionalismo, como a liberdade e a objectividade, um valor que torna suspeito quem o detém, mais ainda, quem defende uma destas ideias torna-se suspeito da outra, já que revela não ter compreendido que a transformação é indivisível. Esta transformação postula uma totalidade em substituição da outra."
Assim continua!
Escrito/Editado por
David R. Oliveira
29/08/2024
Ridicularias
Dei-me ao trabalho de ler a Deliberação da Entidade Reguladora para a Comunicação Social/2024/388 (OUT-TV) - Participações contra a RTP1 a propósito da exibição de uma entrevista a Marta Temido, cabeça de lista pelo PS às eleições europeias de 7 de agosto de 2024 (pendurei o PDF para memória futura) e ‘apanhei’ algo da Administração do Hospital de Santa Maria/Lisboa a ‘ameaçar’ com procedimentos judiciais quem, mais desbocado, diga ou escreva ‘coisas’ desabonadoras dos serviços e/ou profissionais da instituição.
Na realidade são dois actos que contam e valem nada. Tanto que são desmerecedoras do que vá além de duas conclusões, menores:
. A primeira é uma gargalhada entre o sarcástico e o desprezo;
. a segunda é que, espremidas, são reconfirmações do escrito por mim, anteriormente ― "estes censores ‘democráticos’ apenas se distinguem dos outros ‘fascistas’ porque os ‘fascistas’ eram comparativamente mais brutos; estes, os ‘democráticos’, são bem mais vis e sórdidos. Aqueles eram para ser levados a sério, estes são ridículos – eu acho-lhes piada."
Há uma outra bem mais complexa, mas menos perceptível e muito mais nefasta: naqueles havia uma propósito coerente em termos ideológicos e sociais; nestes – por baixo de todas as outras razões –, o alfa e o ómega de cada um é o de irem preservando as suas vidinhas da ruína ― e por isso abocanham e se alapam nos ‘lugares’ como doidos. É por isso que possuem uma desmedida fobia 1. ao escrutínio, 2. à comparação e 3. ao mercado.
Quem os conhecia, desde sempre, e podia de forma categórica referir-se-lhes era o Vasco Pulido Valente. Escreveu ele que, raspando-se esta ‘tralha democrática', logo se revelam uns tiranetes. Processem-me!
Escrito/Editado por
David R. Oliveira
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