08/01/2025

Temos de os encostar à(s) parede(s)

É mesmo necessário encostá-los à parede! A uns, sempre que mijarem fora do penico, com devolução à procedência; aos outros, aos perpetradores, um longo período sabático nos calabouços. Temos de continuar a encostá-los à parede.


07/01/2025

A descer todos os santos ajudam

Passei pela RTP2 porque é a estação que ainda transmite umas «séries» que retêm a minha atenção, e estava o bispo Américo Aguiar a palavrear vacuidades fugindo como o diabo foge da cruz de qualquer ‘coisa’ que os comprometa – a ele e à ‘Madre’. O senhor, em pouco menos de três minutos de conversa fiada, proferiu as expressões «aquilo que é» e/ou «aqueles que são» ― contei-as! ― 11 vezes; proferiu-as três vezes na mesma frase. Um bispo!…
Esvai(em)-se a(s) «narrativa(s)», mas arriba(m) vigorosa(s) a(s) «percepção(ões)». Até nisto, melhor, também nisto somos uma sociedade medíocre. «Aquilo que é», como muito bem escreveu a directora do jornal «regional» ― os parolos ‘de Lisboa’ preferem dizer «província» ―, O Alcoa, “é uma metáfora do país”. Há umas dezenas de anos, Joaquim Manuel Magalhães*, tal-qualmente Ramalho Ortigão (prescindo nomear o «mais-que-tudo») há um século, esfregava-lhes o nas trombas
(…) se a colectividade de esterco que é este país do ponto de vista cultural assim continuar continuarão a subsistir os vendedores de banha de cobra, os papagaios, os escritorzecos que tudo fazem para aparecerem com as trombas nos jornais, (…) certos ‘inteligentes’ dispostos a tudo para ganharem umas coroas e se firmarem como vultos em lugares iníquos adquiridos por manobra.
Povera miseria!

* in Os prosadores de centro comercial

05/01/2025

"São imagens difíceis de suportar"

 "As nossas memórias não nos visitam por ordem cronológica, e a história que formamos ao unir essas memórias envolve escolhas que têm a função de criar uma unidade de conjunto e estabelecer um padrão."
                                                      Zafar *
pranteava, ontem, a pivôt da CNN/Portugal, antes de dar a palavra a uma alma contristada e ferida a quem foi recomendada a expectável ladainha. Não fosse para isso não teria ido lá. O fundo, o mote, as crianças que morrem à fome em Gaza.
Há nesta 'senda' um denominador comum ― a ‘massa’ de que são feitos os elementos destas corjas 'de especialistas da cooperação internacional que extravasam de amor pela Humanidade’, mas sem qualquer interesse pelas pessoas em concreto' e que se reinventam geração após geração, e se espalham como cogumelos, e fazem parte de uma série de instituições de índole diversa mas o mesmo propósito político nomeadamente nas organizações constitutivas da ONU, nas múltiplas ONG's, na comunicação social ― quantos escrevem pelo bifinho da refeição seguinte! ― e nas igrejas ― no topo, a católica. Desta(s) hordas de 'profissionais da caridade' ficcionou (?!), com a autoridade de quem nasceu no Bangladesh rural, Zia Haider Rahman, em «À Luz do que Sabemos».
Mais do que prestar atenção às fotos dos esquálidos meninos do gueto de Varsóvia nas sucessivas versões, ao longo do séc. XX e XXI o que me surpreende é ainda não ter aparecido um Bono, Roger Waters, Springsteen, Bob Geldof a realizar um (New) Live Aid para eu levar o meu telemóvel-luzinha-acesa-no-escuro e cantar Give Peace a Chance amolecendo estas e aquelas almas empedernidas ―, há que realçar algo que, figurativamente, fica assaz explícito: às salamandras de antanho sucederam os oxolotes do presente. Agora esquadrinhe sobre o(s) porquê(s) do destronamento das salamandras pelos oxolotes. As salamandras metamorfoseiam-se; o oxolote é uma espécie de salamandra que, ao invés das salamandras, a dado passo da sua evolução decidiu, por não encontrar vantagem, permanecer na fase tipo girino.

03/01/2025

Língua(s) Morna(s)

António Guterres, secretário-geral da ONU, Marcelo Rebelo de Sousa na Presidência da República, José Manuel Clemente, ex-cardeal patriarca de Lisboa e agora o Tolentino Mendonça que, se necessário fôr, contrata o Jorge Mendes para lhe negociar o contrato. Mas está com um azar tremendo porque, desta vez, a ronha milenar da igreja ou seja, o sopro e a luz, divinas, do Espírito Santo baixarão e iluminarão as meninges dos conclavistas que optarão pela satisfação de uma das convenientes e inclusivas quotas (qualquer factótum que não seja caucasiano). Sendo o desfecho o que menos me interessa, a questão terrena é: qual a 'obra' de qualquer destas línguas mornas?
Conheço as suas obras: não és frio nem quente. (…) Assim, porque és morno, vomitar-te-ei.”
. Apocalipse, Cartas às Igrejas - À igreja de Laodiceia, 3:15-16 
 


02/01/2025

Curiosidade

Nesta matéria o novo ano começa auspicioso. Será que a rádio «Observador» se aguenta rádio «Helena Matos» ou, ainda este ano, passa a rádio «(Maria João) Avilez»?
Por mais que se puxe isto não estica.


29/12/2024

La stratégie des Frères musulmans

pour imposer la charia

Le chef du renseignement territorial, Bertrand Chamoulaud, a exprimé ses inquiétudes quant à l’influence grandissante des Frères musulmans en France. Il alerte sur l’entrisme de ce mouvement qui se distingue par sa stratégie discrète et son discours apparemment modéré, mais dont les ambitions sont claires.

28/12/2024

Era contada

a anedota ― os cont'nentais (com a sobranceria própria de gente que se presume ...) contavam-na, troçando dos madeirenses
Meninos... B+A = BA; T+A = TA; T+A = TA
... tudo junto – Semilha
Rui Pereira, com autoridade óbvia, serenamente, explica aos do cont'nente que, por aí têm andado a clamar - semilha!, é batata
    Os cont'nentais continuam estúp'dos como portas!



24/12/2024

E não falamos mais disso

Se ele fosse meu amigo, e me pedisse conselho, dir-lhe-ia: - Não sejas parvo! Como não é amigo, sequer compõe o universo dos meus conhecidos, se se candidatar, contará com o meu papelote.


23/12/2024

Cavilosos até à medula

E não há caroço que os engasgue!

Que uma tenha sido defensora da outra não é assunto
ou uma não tivesse achado necessidade de ser legalmente defendida, Mariana Mortágua, e, outra não fosse advogada, Carmo Afonso. Fossem as afinidades electivas assunto, e não são. São efectivas. E acrescento: naturalmente.

O assunto é que, no seio desta corja política (não está escrito que o seio dos outros seja imaculado),
é um atrás do outro e mais o que, por ausência de notoriedade, de outros tantos não chega a saber-se. O assunto é que esta corja é de uma hipocrisia … Não há ética nem moral que lhes infecte as línguas e lhes apodreça os dentes.

22/12/2024

É (uma) declaração de interesses

porque, no caso em apreço - a rusga policial ao slum multicultural predilecto da esquerdalha lusitana -, me diz respeito indirectamente; me diz respeito directamente, porque sou i) cidadão português, ii) residente em Portugal. E, juntando o desagradável ao útil porque, na medida do que me é possível, contribuir para reduzir a uma efectiva irrelevância as súcias de crápulas intelectuais, as quadrilhas de acólitos tolinhos e a caterva de pulhas que zanzam de microfone em microfone, de estúdio em estúdio, de redação em redação é um desígnio patriótico; e, acima de todas as 'coisas', um proveito mediato para meus filhos e netos. Não é agradável, pelo contrário – nem para quem as faz, nem para quem é sujeito a elas. Je sais. Je sais, mais: Rusgas são necessárias e não apenas ao bairro do Cerco ou Lagarteiro, no Martim Moniz ou na Cova da Moura.

20/12/2024

Ver e notar de Portugal o desconforto *

O (nosso) problema estrutural é CARÁCTER. É comum ― tão comum que me causa asco ― ouvir e ler da autoria de uma série de personagens muito bem informadas, superiormente formadas técnica e/ou cientificamente, socialmente diligentes como poucos, … que este, aquele e aqueloutro problema(s) é estrutural. É assim na saúde, na justiça, no ensino, ... Sempre replico ― sem perder a noção de que confrontá-los ou afrontá-los, é fazer algo semelhante a uma apostasia numa teocracia ―, que o nosso problema estrutural é de tal amplitude e tamanha magnitude que, em tese, é irresolúvel. Corre(-nos) no sangue! (e contra isto não há inconformismo que valha).
O desiderato não é a formatação das instituições, nem as molduras políticas e jurídicas do sistema, não está na débil e medíocre instrução dos mais directamente interessados – o 'mundo' e a clarividência dos 'urbanos', neste âmbito, vale o mesmo que a ausência de perspicácia e a farronquice dos ‘provincianos’. O problema é o nosso carácter, comum! Não há remédio a prescrever; o remédio está na forma como «cada um percepciona as distorções, gere as aberrações, e decide conviver com elas» **

Este clown,

comparativamente ao que por lá está, só ganha porque é mais pequenito e, como soe dizer-se, "tudo o que é pequenino é engraçadinho". O 'problema' é que o pleito eleitoral será para eleger um Presidente da República. E deixou de ser verdade que as televisões deixaram de conseguir 'tapear' - vender sabão em barra por sabonetes bem cheirosos.



14/12/2024

Se a avó fosse viva, dizia-lhe:

- "Se a tua avózinha tivesse rodas era um camião".
Tinha de ser: a 'culpa capital' é dos «amaricanos»; de alguém, menos dos próprios.



Sabemos,

não gostamos é que nos seja dito. Falhados!

10/12/2024

Os sírios,

mais cedo que tarde, deplorarão o presente júbilo. 

09/12/2024

O facínora deles, Facebook, é melhor

do que o meu.
Não tirem conclusões precipitadas, por favor. 
O que 'editei' (com a foto do facínora 'indultado' - o facínora com que substituíram o anterior)

03/12/2024

Se necessário fosse,

e para mim não é, este 'documento' deve ser lido para justificar a memorização e a celebração do 25 de Novembro de 1975. A razão mais funda foi a de ser a única forma de interromper a distribuição de pílulas, um genérico lusitano, Murti-Bing * que uma colecção de operacionais milicianos devidamente enquadrados pelo guru do Partido Comunista Português insistia em enfiar-nos goela abaixo.

* Stanislaw Ignacy Witkiewicz, Insaciabilidade 

17/11/2024

Pleito não é (como escreveu B. Shaw?)

comentário é com certeza, e definitivo. *
A miséria de uma sociedade reles. À luz de que ‘parâmetros’ se pode apreciar a decisão? Se os houver então equaciono a decisão, perguntando: ― O evocado ‘sofrimento’ (burnout) é ponderado, tomando por referencial o ‘sofrimento’ de que outros mesteres?
E se houver estes referentes, tomando-os por atacado então, à luz de que normas, preceitos, doutrina ética são determinados?
Se há ― doutrina ética ― então, como se compagina, concilia com o substância (ética) exarado «na» e outorgado «pela» Constituição da República?

Obs: em momento algum convoco a Moral porque convocá-la num assunto desta natureza exige uma ‘religiosidade’ que abjurei e uma crença que repudiei, há muito.

Não nos faltam trafulhas ― e medíocres! ― que, por muito menos, se esganiçam bramindo «vergonha!» - a vergonha que sabem não existir. Somos uma sociedade que possuirá personalidade, sim; o carácter é que se lhe escafedeu, há muito; ou nunca existiu. O Vergílio Ferreira da minha predilecção anotou no «Diário Íntimo»
Um problema de verdade-e-erro só é nosso quando o sangue o reconhece”.

Obs: Longe de mim imaginar quando ontem, noutro sítio, citei Stig Dagerman que dele faria uso hoje novamente ― um espelho! ― “há quem diga que o esgoto contém a verdade mais significativa de uma sociedade e que, em vez do desprezo geral, merece uma consideração geral
Não fosse a minha abertura de espírito, era um postulado. Melhor: axioma.

De nós, ou que nos caia feito à medida, já não se vai nem além, nem mais ajustadamente; já tudo foi dito e escrito.Thomas Bernhard (outro, da plêiade que me fascina e consome o tempo) escreveu um livro em que pespegou o seguinte ‘frontispício’

Le tragique c’est que l’humanité, comme disait Père en connaissance de cause, prend toujours le mauvais chemin. L’humanité est un pacient que absorbe tout ce qu’on lui donne n’import quel toxique mortel, disait Père

* Apostilas não as haverá porque sendo eu um ignorante, ainda e sempre em construção, nada tenho para transmitir; para além disso, é da natureza da ciência a auto-regulação e auto-correção.



23/10/2024

Obituário dos mártires (II)

(actualização)
Lá foi mais um: já deve ter chegado! (ao 'jardim')