O senhor Presidente da República na segunda-feira,
próxima, fará uma vídeo-conferência com os presidentes dos cinco maiores bancos
de Portugal
[vejo em rodapé na CMTV que «exigirá» (o seu a seu dono ‒ disto ninguém o pode acusar) — puxa! Quem pode, pode.].
Parabéns! Entretanto
dá a saber — a todos nós, e aos CEO da banca — que, caso necessário, sacará do
irrefragável «esforço dos contribuintes
para viabilizar o sector financeiro» como apetrecho dissuasor. Porque “é chegada a ocasião de retribuir aos portugueses
aquilo que fizeram”.
Ora, o senhor Presidente da República merece
que lhe seja respondido, que
1 – a ajuda que os portugueses deram, está
paga; e com a remuneração exigida pelas instituições ‘aceitantes’;
2 – a parte que não foi paga é a que respeita
aos bancos que foram pilhados e que foram geridos por «ladrões de casaca» que –
casualidades da vida ‒ compunham (ou
compõem!) a sua távola redonda. É mentira?
É preciso nomeá-los?!
3 – a ‘ajuda’ à CGD que é do povo tem de ser
desconsiderada porque o proprietário jamais ajuda o que a si pertence. Ou
aguenta e desespera ou deixa cair, e cala-se!
Mais: avisa que pretende ouvir soluções “para que o dinheiro chegue ao terreno” —
espero que esteja capaz de lhes atirar á cara que já têm os «saques especiais»
creditados nos respectivos balanços e que, portanto, … — com a maior rapidez,
visto que os “processos bancários às
vezes são demorados e difíceis.” — em conformidade aguardo que também lhes
possa atirar à cara que, a lei da república que os exime de fazerem análise de
risco, está aprovada e homologada pelo presidente e, por exemplo, a lei que os proíbe
de remunerar créditos, também.
Fora esta intermitência, o normal é o restante
contínuo composto pelas demais intermitências. Enfim, a tristeza que a malta
gosta.