«Andas
caladito», disse-me.
― É
verdade! Nesta caminhada há ocasiões para tudo: presumindo que
temos voz, opinião e proposta audível, umas vezes peroram os
desconfiados, os cépticos, os ‘pessimistas’, e, outras há em
que devem saltar para a ribalta os que ―
pelas mais variadas razões ou motivos ―
descobrem o mundo, os indefectíveis idealistas, os
descritores da pedra filosofal, os líricos enfim, os optimistas. Há,
por ora, uma montanha de factos para que falem os ‘optimistas’.
Chegou a vez desses, de cima a baixo, provarem com resultados que os
rezingões estiveram, e continuam, equivocados. Há uma ‘coisa’ ―
é a única ― que tenho por certa: revolvam-se, esperneiem,
estrebuchem, façam o que lhes der na gana, mas ‘isto’ como
está(va) não ficará. Soluções haverá, mas doerão! Na Europa as
dores começarão ainda antes que 2025 finde.
Os ‘parâmetros’ do
croquis da solução para o presente cúmulo de cisões,
desafectos, anomalisas, falências, impotências, ‘roteiros’
incumpridos, ‘mapas’ falsificados e fantasiosos, foram 'trucidados' no decurso
das derradeiras quatro décadas. Isso, e apenas isso, sei com
fundamento. Pretendes começar ―
estou disponível ― por
onde? pelo quê? desde quando?
Fiquei
sem resposta, e ainda bem. Afinal Sören Kierkegaard já se finou há cento
e setenta anos, os gansos continuam gansos, e eu já li as parábolas
que desejava ler.