não
se olhar nele também não; e virá-lo ao contrário idem, aspas, aspas.
Já houve um tempo em que os próprios, «eles»,
à parte a função desempenhada e/ou relevância social, se exasperavam com o
referente; e do portfolio
argumentativo sacavam sempre do trivial ‒ a abusiva/excessiva/errada generalização (presentemente é
populista). Não erravam; simplesmente e para os efeitos convenientes postergavam,
passavam uma esponja sobre as características da alegoria – era-lhes reservado
o direito de uso.
«Eles» são, hoje —, aqui e em
qualquer outro lugar ― quem sempre foram: uma porção de «nós», quaisquer que
sejam as circunstâncias. Inferir isto é desolador, mas há pior. O pior é devastador;
o pior é concluir definitivamente que, por mais rendilhadas que sejam as
explicações, o que produzimos é ‘isto’.
Ou melhor: o que produzimos de bom [e produzimos!] não é suficiente para, em
termos sociopolíticos, suster primeiro e, depois, inverter a socórdia
prevalecente.