· A sociedade inquietou-se com o apoio parlamentar que o Chega! resolveu dar ao PSD/Açores para viabilizar a formação do governo regional.
· A esquerda, nomeadamente o PS, está receosa com a presuntiva afirmação do Chega! ― é uma percepção certa, mas não deve descartar-se o ardil.
Seria uma percepção certa se não se desse o caso de se tratar de um ardil – involuntário, é verdade, e, oportunisticamente aproveitado pelo governo e PS. Quem beneficia? Enquanto se tolhem as línguas com papões e mauzões, não se atenta no desastre que tem sido o combate institucional à epidemia. O PS e os governos de António Costa carregam às costas umas largas centenas de cadáveres – as dos incêndios florestais e agora, muitas…
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O
Chega! é um perigo para a democracia.
É uma percepção errada ― o Chega! não passará de um epifenómeno (no estrito sentido do termo) e, a médio prazo, inconsequente. Acresce que ninguém foi politicamente mais criminoso para com a democracia em Portugal do que os partidos e os políticos tradicionais. O Chega! é filho de tudo o que tem de mau a democracia ― filho do tacticismo cobarde, da mentira, da incompetência da incúria e do laxismo instituído (antes larvar, hoje miasmático), do comportamento das instituições – umas vezes reles, outra vezes sórdida e outras tantas inexistente, etc…― daí ser indesejado. E não tendo como escondê-lo, tentam bani-lo, degredá-lo, amaldiçoam-no,…
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Portugal
carece de reformas
Serão
feitas, sim ‒ nunca como desígnio nem iniciativa nossa.