25/04/2023

Os desafios da democracia instantânea

Costumamos dizer que o tempo é o nosso maior tesouro e por isso não podemos desperdiçá-lo. Os nossos políticos parecem obedecer a isso - operam cada vez mais rapidamente. 
Nos últimos anos, a Europa tem sido governada à pressa, em grande parte por decreto, com pouca deliberação pública e supervisão parlamentar. Chamamos a isso “gestão de crise”, pois, de facto, passámos da crise financeira para a migratória e para a pandémica.
Quando o Parlamento Europeu pediu a Ursula von der Leyen que revelasse os registos das suas negociações com grandes empresas farmacêuticas em relação às vacinas da covid-19, pareceu que essas negociações eram geralmente levadas a cabo no WhatsApp e as mensagens apagadas.
Agora temos uma guerra arrepiante nas nossas fronteiras, que também requer acções rápidas e firmes. Não só nos apressámos em fornecer armas à Ucrânia, em impor sanções à Rússia e acomodar refugiados, mas também estamos a contemplar a admissão “rápida” da Ucrânia na UE. Uma nova crise bancária a bater às nossas portas também exige soluções rápidas. A intervenção do Departamento Federal de Finanças Suíço, do Banco

A festa foi minha, e lá, pá!

O retumbante repercusso da nossa 'festa' na comunicação social impressa, desconsiderando que o Folha é o diário do PT (nos três principais jornais brasileiros ― O Estado de S. PauloFolha de S. PauloJornal do Commercio) foi essa: teve um motivo maior  o «Camões» ―  e uma 'estrela' Chico Buarque. E mais a ideia (fica feito o registo) de que ainda ouviremos falar muito da Janja - a Janja é a Pilar do Lula. Garantiu-se. Fina! Ou só houve/há Evitas nas pampas?!

- O bacalhau deles é bom, pá!

24/04/2023

Pagará à mesma, mas

quanto menos souber melhor - não desinquieta a (D.) 'esperança'.  



22/04/2023

A era do pseudoconhecimento

Looking at the impacts of the computer browser, the printing press and psychoanalysis could help prepare the world for AI

AMONG THE more sombre gifts brought by the Enlightenment was the realisation that humans might one day become extinct. The astronomical revolution of the 17th century had shown that the solar system both operated according to the highest principles of reason and contained comets which might conceivably hit the Earth. The geological record, as interpreted by the Comte de Buffon, showed massive extinctions in which species vanished forever. That set the scene for Charles Darwin to recognise such extinctions as the motor of evolution, and thus as both the force which had fashioned humans and, by implication, their possible destiny. The nascent science of thermodynamics added a cosmic dimension to the certainty of an ending; Sun, Earth and the whole shebang would eventually run down into a lifeless “heat death”.