05/03/2022

A ‘sociopatia’ de Putin

Desde a transacta quinta-feira (03.03.2022), e recompostos da ‘concussão emotiva’ inicial, passou a constituir uma espécie de doutrina perceptiva ― chancelada pelos nossos doutos especialistas da geoestratégia, das relações internacionais e da diplomacia ― uma mais do que verosímil sociopatia de Putin. Que ‒ atrevo-me apreciar ‒ é mais comum do que parece no seio da elite russa, e que portam no bojo “desde” e “na” sequência do desabamento do Muro.

Dos intentos com que essa trupe de esclarecidos, à excepção de uns poucos ― naturalmente os menos requisitados (ou menos disponíveis?) ―, se propõe a divagações desse quilate é um desperdício, apreciá-los. O certo é que ― nesta matéria como noutras de magnitude, importância e consequências semelhantes ― omitem (em benefício próprio) o que fecham nas gavetas *.

No que concerne à sociopatia de Putin e/ou da quadrilha adicta, e sem mais delongas, deixo, para proveito de quem quiser, excertos (elucidativos) de um livro ― editado em 2012, e que o «Instituto de Altos Estudos em Geopolítica e Ciências Auxiliares» (IAEGCA) editou em português, em 2016 ― de um mentor. Conclua por si.
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* atitude que resulta por saberem que somos uma comunidade de calões que se satisfaz com o palpite harmónico, ou não satisfaz se o palpite é divergente. Consoante as afinidades.

01/03/2022

A populaça só serve para mijar para o pavimento?

A mais ansiada notícia, da guerra resultante da agressão e invasão da Federação Russa e Bielorrúsia à Ucrânia, é/são as que possuam referências a um eventual ― se efectivo, melhor ― «putsch» em Moscovo ou algo de natureza e objectivo similar; que contenha o germe da insurgência. Por isso, lamento ‒ dando crédito às notícias ‒ que, seis dias depois, os russos detidos pelas autoridades não cheguem à dezena de milhar.
"Quem não ousa olhar fixamente o governo é um fraco" escreveu Voltaire. Quantos mais cadáveres de russos e ucranianos valerão as vidas de Putin, LavrovGerasimov?



10/02/2022

E tudo porque,

sobre a ruína de tudo o resto, o que os movia era a 'memória', única, que estaria disponível no edifício. Mas, escreveu Carlo Levi, 'o futuro tem um coração muito antigo'.