Da
enormidade de feeds, que me chegam sem que os solicite, de tugas excitados de
tanto júbilo e da respigadura a uma ‘colecção’ de panfleteiros que sujam papel
de jornal, constato que o contentamento com a eleição do cefalópode de S. Bernardo
do Campo é genuíno. Não disfruto de semelhantes sensações porque a festa me é estranha,
mas suscita-me apreensão ― a razão é feita de desconfiança,
temor e suspeita, e, imagine-se, o facto trouxe-me à ideia o ‘refugiado da
Ericeira', o ‘nosso’ Sócrates. “Pela aragem se sabe quem vai na carruagem” e se
esse sincero contentamento não é bom ‘augúrio’, o que é um sinal
auspicioso?