"O português, apático e
fatalista, ajusta-se pela maleabilidade da indolência a qualquer estado
ou condição. Capaz de heroísmo, capaz de cobardia, toiro ou burro, leão
ou porco, segundo o governante. Ruge com Passos Manuel, grunhe com
D. João VI. É de raça, é de natureza. Foi sempre o mesmo" *
"A verdade", dessumiu Karl Kraus, "é um criado desajeitado que parte a loiça ao fazer as limpezas"