Descobriram
que a senhora ― ou a senhora ‘descobriu-se’ ― faz parte do plenário da academia
de Nuremberga, é jurista do Tribunal Penal Internacional – uma, entre 900 juristas
provenientes de 100 Estados ‒ e imagine-se é tão,
mas tão importante, que, de há semana e meia para cá não houve dia em que a
senhora, a propósito da invasão da Ucrânia e do rasto de atrocidades que o
banditismo fardado vai cometendo, não faça jus à notoriedade ignorada pelo
público até ao presente.
Nestes
termos nada contra ― com a sra. dra. do TPI
e da academia de Nuremberga como com o Araújo Pereira, o Markl ou o Vasquinho
Palmeirim. Emborca quem quer: porque sim ou porque gosta.
A
questão é que Ricardo AP, Markl e o Vasquinho são pagos para fazerem de
parvos, engraçados, mandar bocas, fazer de muito inteligentes e outras ‘coisas’
que tal, mas a sra. dra. Anabela Alves não existe para nada semelhante o que,
no caso, equivale a sentenciar que, entre o dedo no ar e a prontidão para o «eu
é que sei», devia rever muito do que profere e tomar uma boa dose de
comedimento.
Sem
mais delongas e porquês no fim da espremedura o que sobeja é: entre a ideia,
a intenção, o desejo,… e a efectividade das ‘coisas’ há um imenso baldio que,
umas vezes por isto e outras por aquilo, assim se mantém há séculos.
Quanto a
apreciações fico-me pelo ínsito na gravura.
Atrevo-me a afirmar que se
não forem os russos, seja lá por que meios fôr, a tratar da ‘encomenda’ em casa, nunca o TPI julgará Putin e os algozes ou, julgando-o, nunca o réu cumprirá a
sentença.
Por
uma imensidade de detalhes, casuísticos, e um outro imarcescível
“quando os factos se dependuram no museu da História vão já despidos das manhas com que a malícia dos homens os embrulham e então, as ideologias, as ofensas, tudo aquilo com que a gente pretende negar as bestas que somos ” faz o resto.Fiz-me entender?!