Há
sentenças que proferidas por ‘gente de esquerda’ ‒
para acomodar as designações ao parlapié
venerado pelo povaréu ‒ têm outro valor, de
facto. Se não por razões, direi, triviais ‒
características exclusivas e intransmissíveis ‒
ao menos não correm o risco de serem entendidas como manifestações subliminarmente
perversas. Assim sucedeu a todo e qualquer um que ‒, com recurso à matemática financeira e ao cálculo
actuarial, mas descurando absolutamente o prontuário e a táctica política ‒, predisse que a trajectória do nosso sistema
previdencial era ruinosa. Entre outros Medina Carreira, Nogueira Leite,
João Duque, Ricardo Reis,…
Questionar ou pior, duvidar da proficiência de Vieira
da Silva — o tal que (vos) garantiu, com o trombeteio da comunicação social, a
resolução dos problemas da segurança social por três décadas — …nem pensar!
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Sobre o mesmo escreve Vital Moreira – como são, para ele, cada vez mais irreprimíveis os flash ‘capitalistas’! ‒ “O relatório do Conselho de Finanças Públicas suscita de novo a questão da sustentabilidade do Estado Social, em especial o sistema de segurança social, mostrando a gravidade do problema num futuro não muito longínquo, face ao envelhecimento da população e redução da população activa, por um lado, e ao insuficiente crescimento da produtividade e do crescimento económico, por outro lado. O risco óbvio consiste em não termos economia bastante para o nível de Estado Social existente, pelo que as contínuas propostas de reforço deste sem assegurar um melhor desempenho daquela constituem uma receita para o desastre.”
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Regressemos
às sobras do almoço. A feculosa criaturinha, Ana Mendes Godinho, que faz de
tutora dessas ‘coisas’ no governo do sahib
Costa, depôs. E na borra consta o que ledes (grav. ao lado)
Eximo-me de examinar mais profundamente o conteúdo das borras — descreio que gente comum e reles seja atreita a arroubamentos místicos pelo que se trata de um(a) descarada aldrabona debitando palavras para um serventuário sem voto.
Sobre o mesmo escreve Vital Moreira – como são, para ele, cada vez mais irreprimíveis os flash ‘capitalistas’! ‒ “O relatório do Conselho de Finanças Públicas suscita de novo a questão da sustentabilidade do Estado Social, em especial o sistema de segurança social, mostrando a gravidade do problema num futuro não muito longínquo, face ao envelhecimento da população e redução da população activa, por um lado, e ao insuficiente crescimento da produtividade e do crescimento económico, por outro lado. O risco óbvio consiste em não termos economia bastante para o nível de Estado Social existente, pelo que as contínuas propostas de reforço deste sem assegurar um melhor desempenho daquela constituem uma receita para o desastre.”
Eximo-me de examinar mais profundamente o conteúdo das borras — descreio que gente comum e reles seja atreita a arroubamentos místicos pelo que se trata de um(a) descarada aldrabona debitando palavras para um serventuário sem voto.