O
meticuloso e esmerado editorialismo da comunicação social portuguesa, com
especial destaque na televisão, é assinalável.
•
Os ‘espontâneos’ incêndios florestais na Turquia
Os
canais de televisão, com excepção da CMTV, ignoraram as imagens captadas, por um
drone militar, da acção terrorista de dois bandidos na sua actividade pirómana.
A
piromania e os restantes métodos de banditismo são incôngruos com as alterações
climáticas.
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O nóvel presidente da República do Perú, Pedro Castillo ‒ o Evo Morales peruano ‒, desafiou
os críticos a formarem um governo com perfil radical e nomeou um
primeiro-ministro marxista declaradamente homófobo.
A
pública homofobia do indigitado não é notícia porque é marxista e não inquieta
porque é lá, numa reserva de indígenas, a sul do Equador.
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Erdogan na Turquia autorizou a construção de um muro ao longo dos 60 KM
fronteiros com o Afeganistão.
Não
é notícia porque é um muro bom ou seja, não é um muro judeu-sionista nem é
cerceador de movimentos de palestinianos.
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Por cá, a incursão político-diplomática do Presidente da República é um sucesso
e, apesar de não serem públicas as conversas, está mais do que justificada. É
bom, parabéns. Certo é que, por lá, a repercussão noticiosa é a que se segue (de
31.07 a 02.08, capa e texto do DN e «Folha» e «Estado de S. Paulo»).
Para eles existe a Cinemateca - Marcelo e os seus 'estratégicos' desígnios, não. Jorge Jesus diria – Boola!
Para eles existe a Cinemateca - Marcelo e os seus 'estratégicos' desígnios, não. Jorge Jesus diria – Boola!