•
Se quiser testar a nossa comum e sitiante indigência, por um lado, e, por
outro, a inópia (adveniente ou causal?) é ‘pegar’ nas duas principais revistas
portuguesas ‒ Visão e Sábado ‒ e em duas francesas ‒ Le Point e L’Express. Mas também pode ser feito,
comparando o «Jornal das Letras» com
a revista argentina, «Ñ» ou entre a «revista»
do Expresso e a «Ípsilon» do Público com os «cadernos» semanais do El País.
É esclarecedor.
• A publicação, pelo INE, dos dados colectados (preliminares) pelo «Censos 2021» está a gerar uma inquietação, hipócrita, mesclada de perplexidade, impúdica ‒ assim apreendo eu a maioria das manifestações.
Perdi a noção ao tempo em que, um atrás do outro, os clarividentes [cuja função é a de nos explicar tim-tim por tim-tim o ‘meio’ e o mundo] quando se nos referiam, referiam um Portugal inexistente. Apesar de ser consabido que são pós-graduados em mistificação, perguntas (e acusações!) deveriam ser-lhes feitas. Mas acareação a velhacos é estultícia.
Assim ou assim, o que está feito, feito está. Não ignorem que, nesta ‘matéria’, os efeitos caracterizadores ou distintivos são mediatos. Aguardem!