17/11/2024

Pleito não é (como escreveu B. Shaw?)

comentário é com certeza, e definitivo. *
A miséria de uma sociedade reles. À luz de que ‘parâmetros’ se pode apreciar a decisão? Se os houver então equaciono a decisão, perguntando: ― O evocado ‘sofrimento’ (burnout) é ponderado, tomando por referencial o ‘sofrimento’ de que outros mesteres?
E se houver estes referentes, tomando-os por atacado então, à luz de que normas, preceitos, doutrina ética são determinados?
Se há ― doutrina ética ― então, como se compagina, concilia com o substância (ética) exarado «na» e outorgado «pela» Constituição da República?

Obs: em momento algum convoco a Moral porque convocá-la num assunto desta natureza exige uma ‘religiosidade’ que abjurei e uma crença que repudiei, há muito.

Não nos faltam trafulhas ― e medíocres! ― que, por muito menos, se esganiçam bramindo «vergonha!» - a vergonha que sabem não existir. Somos uma sociedade que possuirá personalidade, sim; o carácter é que se lhe escafedeu, há muito; ou nunca existiu. O Vergílio Ferreira da minha predilecção anotou no «Diário Íntimo»
Um problema de verdade-e-erro só é nosso quando o sangue o reconhece”.

Obs: Longe de mim imaginar quando ontem, noutro sítio, citei Stig Dagerman que dele faria uso hoje novamente ― um espelho! ― “há quem diga que o esgoto contém a verdade mais significativa de uma sociedade e que, em vez do desprezo geral, merece uma consideração geral
Não fosse a minha abertura de espírito, era um postulado. Melhor: axioma.

De nós, ou que nos caia feito à medida, já não se vai nem além, nem mais ajustadamente; já tudo foi dito e escrito.Thomas Bernhard (outro, da plêiade que me fascina e consome o tempo) escreveu um livro em que pespegou o seguinte ‘frontispício’

Le tragique c’est que l’humanité, comme disait Père en connaissance de cause, prend toujours le mauvais chemin. L’humanité est un pacient que absorbe tout ce qu’on lui donne n’import quel toxique mortel, disait Père

* Apostilas não as haverá porque sendo eu um ignorante, ainda e sempre em construção, nada tenho para transmitir; para além disso, é da natureza da ciência a auto-regulação e auto-correção.







Se pretender afinar a noção sem muito trabalho vá, por exemplo, directamente à pg. 12 do relatório supra