ou a reescrita do Advento.
05/01/2022
18/12/2021
A culpa não é do fotógrafo
Por
estes dias, com relevância e determinante, entre nós, só dei por uma ‘coisa’ - «CENSOS 2021 – Divulgação dos resultados provisórios» - INE. Relevante por natureza; determinante porque é, preto no branco, a realidade de que
a generalidade dos portugueses não tem ciência e sobre a qual todos se encolhem
‒ contam-se pelos dedos [não haverá bicho-careta que desconheça as excepções. E o prémio sempre foi/é serem, amiúde, glosados abaixo de cão] os que dela falam/escrevem sem tibiezas, a começar pelo presidente da
República.
A culpa não é do ‘fotógrafo’ – Portugal não é o suposto; é o que está na ‘fotografia’.
∞
Já não importa pleitear sobre ilusões porque está demonstrado
que não tivemos capacidade para as corrigir. Assim sendo, preparemo-nos para a
natural imposição dos factos. Quer dizer: os factos destrui-las-ão! É esta a perspectiva do
futuro. Restar-nos-á o consolo dos medíocres ― não estar só, não
ser único. Neste âmbito, Espanha, França e Bélgica serão, braço-dado, nossa companhia.
Escrito/Editado por
David R. Oliveira
05/12/2021
Os 'heróis' de Peniche
são
os não-sei-quantos que bazaram do forte de Peniche.
Não espanta que, por cá, em pleno século XXI — tal e qual como expressam, os comuns de raciocínio profundo, a perplexidade —, sejam vendáveis estórias de façanhas heróicas com aquela importância. E façam o seu percurso, impantes.
Se, pelo que se sabe, as/os bruxos, cartomantes, astrólogos e especialistas de outras ciências vivem bem, por que não?!
Apesar de incréu até eu a tragava se fosse provado que, o António das botinas, não fez de contas que era tótó ou se deixou levar por um acometimento de humanidade.
Se, em vez de os encafuar em Peniche, lhes metesse nas mãos guias-de-marcha para o Tarrafal ainda podia ter-lhes ofertado uma chata e os remos para se evadirem. E apostar.
Não espanta que, por cá, em pleno século XXI — tal e qual como expressam, os comuns de raciocínio profundo, a perplexidade —, sejam vendáveis estórias de façanhas heróicas com aquela importância. E façam o seu percurso, impantes.
Se, pelo que se sabe, as/os bruxos, cartomantes, astrólogos e especialistas de outras ciências vivem bem, por que não?!
Apesar de incréu até eu a tragava se fosse provado que, o António das botinas, não fez de contas que era tótó ou se deixou levar por um acometimento de humanidade.
Se, em vez de os encafuar em Peniche, lhes metesse nas mãos guias-de-marcha para o Tarrafal ainda podia ter-lhes ofertado uma chata e os remos para se evadirem. E apostar.
Como dizem que era um mão-de-vaca, às tantas fez contas à despesa com a chata
mais os remos.
Escrito/Editado por
David R. Oliveira
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