16/11/2019

Era para ser (uma crónica)

Ao passar os olhos pelos jornais, não houve maneira de impedir ser atiçado por quatro referenciais'

As lições de Pierre Bourdieu no Collège de France, em 07 e 21 de Fevereiro de 1991;
O conteúdo de «O Conhecimento Inútil» de Jean-François Revel (1988) ―será necessário avançar ou retroceder, porque não seremos capazes de resistir por muito tempo à tensão que a nossa cultura híbrida nos inflige, em que os nossos estados de consciência se dividem entre o que sabemos e, ao mesmo tempo, negamos ser verdade, em que a humanidade está condenada a oscilar entre o cinismo de curto alcance e a contrição inconsequente’.
Citando Cioran ― a oscilar entre "o oportunismo e o desespero".
Émile Durkheim ― podem as apontar-lhe ‘rugas’, mas não o dirão embromador ou invencioneiro ― decompondo a ‘coisa’ [o Estado] definiu-o bem! como ‘fundamento da integração lógica e integração moral no mundo social’.


Ia por aí, mas o grilo 'cricrilou-me' ― A ordem pública assenta no consentimento! 
Na ‘alegoria’ de Josué, commumente denominada por «As trombetas de Jericó», é dito ― ‘à medida que o som das trombetas se tornar mais forte, todo o povo irromperá em grande clamor; a muralha da cidade há-de desabar (…)’

Haverá povo para irromper em clamor? Duvido!
Pois, que alanzoais?! Do que refilais? Com quem? Porquê?